Agriculturalismo

Agriculturalismo, ou Escola Agrarianismo, Escola Agrônoma, em chinês Nongjia (農家/农家), foi uma filosofia de Agrarianismo chinês que defendia uma utopia de comunismo e igualitarismo camponês.[1] Os Agricultorialistas acreditavam que a sociedade chinesa deveria ser modelada a partir do sábio e rei Shennong, um herói popular que foi retratado na literatura chinesa como "um trabalhador dos campos, junto a todos os outros, e que consultava a todos os outros, sobre qualquer decisão que precisasse ser tomada"[1] Eles encorajaram o cultivo e a agricultura, ensinavam técnicas de cultivo e acreditavam que o desenvolvimento agrícola era a chave para uma sociedade estável e próspera.

Agriculturalismo foi reprimido durante a Dinastia Qin e a maioria dos seus textos originais estão perdidos. No entanto, os conceitos originalmente associados ao agriculturalismo tiveram um impacto no confucionismo, no legalismo e na filosofia chinesa como um todo[2] além de influenciar significativamente o pensamento chinês a ponto de ser visto visto como uma essência da identidade chinesa.[3]

  1. a b Deutsch, Eliot; Ronald Bontekoei (1999). A companion to world philosophies. [S.l.]: Wiley Blackwell. p. 183  (em inglês)
  2. Sellmann, James Daryl (2010). Timing and rulership in Master Lü's Spring and Autumn annals. [S.l.]: SUNY Press. p. 76  (em inglês)
  3. Gladney, Dru (2004). Dislocating China. [S.l.]: University of Chicago Press. p. 300  (em inglês)

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