Mancal é um dispositivo mecânico fixo, em geral em ferro fundido ou aço, e antigamente também de madeira[1], onde se apoia um eixo, girante, deslizante ou oscilante.
Os mancais são compostos por estruturas robustas chamadas de base; e geralmente, essas estruturas são feitas de ferro ou aço. Além disso, eles são utilizados como forma de amortecer vibrações de um determinado sistema.[2]
Para diminuir o atrito, além da lubrificação,[3] são adotados mecanismos intermediários entre o eixo e a peça:[4]
Bronzina (Mancal de Munhão): entre o eixo e o mancal, é colocada uma peça de material menos resistente do que os dois elementos, de tal forma que, quando o eixo gira, é o munhão que se desgasta, e não o eixo ou o mancal, é muito utilizado no virabrequim (árvore de manivelas ou cambota) de motores de combustão interna, onde costuma ser de bronze;[5]
Rolamento (Mancal de Rolamento): entre o mancal e o eixo é instalado um rolamento;[6]
Camada de fluido (Mancal Hidrodinâmico), que cria uma pequena camada entre o mancal e o eixo, diminuindo o atrito. Pequenos canais no munhão permitem a passagem do lubrificante;[7]
Campo magnético (Mancal Magnético): é constituído por dois elementos, um acoplado no eixo e o outro no mancal, que criam campos magnéticos da mesma polaridade, de tal forma que se repelem, permitindo desta forma que o eixo fique sem contato com o mancal.
Referências
↑«A História dos Rolamentos». Mecatrônica Atual. 27 de junho de 2013. Consultado em 5 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 21 de fevereiro de 2014
↑«O que é mancal?». Acoplast Brasil. 13 de junho de 2019. Consultado em 12 de agosto de 2019
↑Yunus A. Çengel,John M. Cimbala. Mecânica dos Fluidos. [S.l.]: MacGrawHill. 483 páginas. GB
↑Robert L. Norton (2000). Projeto de Máquinas: Uma Abordagem. [S.l.]: BookMan. 552 páginas. ISBN 0-13-017706-7GB
↑LUIS PARETO (2003). A técnica da ajustagem. [S.l.]: Hemus. 98 páginas. ISBN 85-289-0502-0GB
↑Robert L. Norton (2000). Projeto de Máquinas. [S.l.]: BookMan. 659 páginas. ISBN 0-13-017706-7GB
↑Richard G. Budynas; J. Keith Nisbett (2008). Elementos de máquinas de Shigley. [S.l.]: McGrawHill. 631 páginas. ISBN 978-007-125763-3GB