Qinna | |
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Prática | Arte marcial |
Foco | Agarramentos |
Dureza | Contato pleno |
Nome nativo | 擒拿 |
Tradução literal | Pegar |
Qinna (em chinês: 擒拿, Qínná, Qin'na ou Chin na) é uma arte marcial chinesa, cujo fulcro reside nas técnicas de imobilização e controle do oponente, isto é, praticam-se golpes direcionados a específicos pontos de pressão e distensão de articulações, tendões e músculos, no fito de submeter o adversário, fazendo-o com que desista de prosseguir no eventual ataque.[1][2] O nome pode ser traduzido como «pegar», «segurar»; os ideogramas chin e na significam agarrar ou segurar e controlar, respectivamente.[3]
É uma prática usada em quase todos os estilos de artes marciais chinesas, sendo algumas vezes combinado com o shuaijiao (técnica corporal de luta chinesa). É um dos aspectos marciais aplicados no tai chi chuan, que tem como objetivo principal o desenvolvimento da energia (chi).[4]
Diz-se que um mestre nesta arte é capaz de matar seu oponente se prolongar a aplicação de certas técnicas. Dentre os estilos de wushu os que maior importância dão à prática deste tipo de técnicas são o Pai huo chuan, o Fan tzi ien jao e o Hung. Há também um estilo transmitido principalmente em Macau por um mestre chamado Wong Po Kan (黃寶金), também mestre em wing chun.
Ao general Yue Fei, os taoístas atribuem a criação do estilo Hsing I, um dos três estilos internos (Nei chia) de wushu. Ainda hoje a polícia chinesa utiliza técnicas de Chin-Na e Suai Jiao para imobilização de elementos desarmados.[5]