Adrenalina

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Adrenalina
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC (R)-4-(1-hydroxy-
2-(methylamino)ethyl)benzene-1,2-diol
Identificadores
Número CAS 51-43-4
PubChem 5816
DrugBank DB00668
ChemSpider 5611
Código ATC A01AD01,B02BC09 C01CA24 AA14{{{2}}} AA01{{{2}}} EA01{{{2}}}
Propriedades
Fórmula química C9H13NO3
Massa molar 183.19 g mol-1
Farmacologia
Via(s) de administração IC, IV, IM, endotraqueal, SC
Metabolismo sinapse adrenérgica (MAO e COMT)
Meia-vida biológica 2 minutos
Excreção urina
Compostos relacionados
Catecolaminas relacionados Noradrenalina (sem o metil no N)
Etilnorepinefrina (em vez do N-metil, N-etil)
Desoxiepinefrina (hidroxila reduzida a H)
Adrenalona (hidroxila oxidada a carbonila)
Compostos relacionados Metanefrina (em vez da hidroxila na posição 2 do benzeno, um grupo metoxi)
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

A adrenalina ou epinefrina[1] é um hormônio simpaticomimético e neurotransmissor[2] responsável por preparar o organismo para a realização de grandes feitos, derivado da modificação de um aminoácido aromático (tirosina), secretado pelas glândulas suprarrenais, assim chamadas por estarem acima dos rins. Em momentos de "stress", as suprarrenais secretam quantidades abundantes deste hormônio que prepara o organismo para grandes esforços físicos, estimula o coração, eleva a tensão arterial, relaxa certos músculos e contrai outros.

Em maio de 1886, William Horatio Bates anunciou o descobrimento da substância produzida pela glândula adrenal no New York Medical Journal. Foi também identificada em 1895 por Napoleão Cybulski, um fisiólogo polaco. A descoberta foi repetida em 1897 por John Jacob Abel. Jokichi Takamine, um químico japonês, descobriu a mesma hormona em 1900, sem conhecimento dos anteriores. Foi sintetizada artificialmente por Friedrich Stolz em 1904.

Deve-se notar também que a epinefrina já foi o maior responsável pela sobrevivência do homem, especialmente no período paleolítico. No desenvolvimento humano, a adrenalina foi de fundamental importância para a seleção natural, a partir do fato que indivíduos que conseguiam sintetizar mais eficientemente esse hormônio tinham maiores vantagens em situações de risco, tais como, mas não limitadas a: raciocínio acelerado, visão melhorada devido à dilatação das pupilas, além de acelerar o ritmo cardíaco e o funcionamento dos pulmões. Isso era especialmente vantajoso na caça e em conflitos.

  1. Não confundir com efedrina.
  2. Berecek KH, Brody MJ (1982). "Evidence for a neurotransmitter role for epinephrine derived from the adrenal medulla". Am J Physiol 242 (4): H593-601. PMID 6278965.

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