Afrodite | |
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Deusa do amor, da beleza e da sexualidade | |
A Vênus de Milo, uma das obras mais famosas da escultura grega antiga. Criada em algum momento entre 130 e 100 aC. Inicialmente, acreditava-se ser de Praxiteles, mas atualmente acreditasse ser obra de Alexandros de Antioquia. Se encontra no Museu do Louvre. | |
Outro(s) nome(s) | Citereia, Cípria, entre outros; |
Nome nativo | Αφροδίτη |
Local de culto | Citera, Chipre |
Morada | Monte Olimpo |
Símbolo | murta, golfinho, pombo, cisne, rosa, romã, limeira, pérolas, joias |
Cônjuge(s) | Hefesto ou Ares |
Pais | Urano e Tálassa ou Zeus e Dione |
Irmão(s) | Ares, Atena, Apolo, Ártemis, Dioniso, Hebe, Hermes, Héracles, Helena, Hefesto, Perseu, Minos, Musa, Cárites, Melíade, Erínias, Gigantes |
Filho(s) | Eros, Fobos, Deimos, Harmonia, Adrasteia, Erotes, Rode, Erix, Tique, Hermafrodito, Cárites, Priapo, Liros, Béroe, Golgos, Eneias, Peito |
Romano equivalente | Vênus |
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Religião e mitologia gregas |
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Características |
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Afrodite (em grego: Αφροδίτη, transl.: Aphrodítē) é a deusa do amor, da beleza e da sexualidade na antiga religião grega. Responsável pela perpetuação da vida, prazer e alegria. Historicamente, seu culto na Grécia Antiga foi importado da Ásia, influenciado pelo culto de Astarte, na Fenícia, e de sua cognata, a deusa Ishtar dos acádios. Ambas eram deusas do amor, e seus atributos e rituais foram incorporados no culto grego a Afrodite. Na era romana, seria a vez de Afrodite ser a influência, dando origem à sua equivalente romana, a deusa Vênus.
Na mitologia grega, a versão mais famosa do seu nascimento contada por Hesíodo, ela nasceu quando Cronos cortou os órgãos genitais de Urano e arremessou-os no mar; da espuma (aphros) surgida ergueu-se Afrodite. No entanto para Homero, anterior a Hesíodo, ela era filha de Zeus e Dione. Durante o período de Platão, os gregos haviam solucionado este conflito afirmando que Afrodite tem dois aspectos diferentes, sem individualizar o culto: a primeira Afrodite Urânia, seria a Afrodite celeste, do amor divino. A filha de Zeus seria a Afrodite do amor comum, do povo, denominada Afrodite Pandemos de onde emanava o amor físico e desejos lascivos. Os principais mitos envolvendo a deusa são a saga da Guerra de Troia, onde ela protegeu a cidade de Troia e os amantes Helena e Páris; sua perseguição a mortais que a ofenderam, como Psiquê e Hipólito; as bênçãos dadas a fiéis como Pigmaleão para viverem com suas amadas; e seus diversos casos amorosos, como Ares e Adônis.
Afrodite recebeu vários epítetos, principalmente porque seus cultos variavam em cada cidade grega. Recebeu os nomes de Citere ou Citereia (Cytherea) e Cípria (Cypris) por dois locais onde seu culto era célebre na Antiguidade, Citera e Chipre - cada um deles alegando ser o local de nascimento da deusa. Afrodite ainda recebia muitos outros nomes locais, como Acidália e Cerigo, utilizadas em regiões específicas da Grécia. Mesmo com os cultos diferentes, os gregos reconheciam a semelhança geral entre todas como sendo a única Afrodite.
Afrodite, juntamente com Apolo, representa o ideal de beleza dos gregos antigos. Ela foi constantemente reproduzida nas Artes, da Antiguidade à Idade Contemporânea, dada a oportunidade dos artistas imaginarem uma beleza divina. Nos dias atuais, seu mito continua exercendo influência na cultura, e muitas vertentes do neopaganismo voltaram a lhe prestar culto.