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Ananque | |
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Ananque Ilustração da versão moderna da República de Platão | |
Cônjuge(s) | Moros |
Filho(s) | moiras |
Ananque[1] (em grego: Ανάγκη, transl. Ananke, a partir do substantivo ἀνάγκη, "força", "restrição", "necessidade"), na mitologia grega, era a deusa da inevitabilidade, mãe das Moiras e personificação do destino, necessidade inalterável. Era casada com Moros.
Ela costuma ser representada por uma serpente, simbolizando, com Aeon, o início do Cosmos, na cosmogonia órfica. Juntos, eles cercaram o ovo primordial de matéria sólida, trazendo a criação do universo ordenado. Também era representada por uma figura portando uma tocha ou um fuso, como a representação da Moira (destino).
Ananque pode ser relacionada com a Moira homérica e com Tecmor, a deusa primitiva da ordem na cosmogonia de Álcman (século VII a.C.). Representava inicialmente o princípio universal da ordem natural que controlava todo o destino dos mortais, indo além do poder dos deuses mais jovens, cujos destinos foi algumas vezes controlado por ela. Os escritores gregos chamavam esse poder de Moira ou Ananque, e nem mesmo os deuses podiam alterar o que tivesse sido por ela ordenado. [2]
Segundo o viajante grego Pausânias, havia um templo na antiga Corinto, onde as deusas Ananque e Bia (violência) eram adoradas em conjunto no mesmo santuário.
Na mitologia romana, era conhecida por Necessitas ("necessidade").