Parte de uma série sobre |
Discriminação |
---|
Discriminação social Anatomia e fisiologia
Idade Orientação sexual, identidade de gênero e sexualidade humana |
Discriminação étno-cultural
|
Discriminação religiosa |
Manifestações |
Movimentos Discriminatórios
Antidiscriminatórios |
Políticas Discriminatórias
Antidiscriminatórias |
Antiamericanismo, também chamado "sentimento antiamericano", descreve uma posição hostil em relação à política, à cultura e à sociedade dos Estados Unidos da América,[1][2] As definições geralmente se aplicam às políticas do governo dos Estados Unidos.
O termo e o conceito são alegadamente resultantes do que se percebe como a agressiva política externa, no que diz respeito a imposições econômicas e políticas, dos Estados Unidos;[3] recentemente fala-se das gestões Bush, particularmente as Guerras do Iraque e Golfo Pérsico, ataques vinculados à dominação do petróleo do Oriente Médio e condenados pela ONU e parte significativa da opinião pública internacional.[4]
A maior parte dos detratores da política dos Estados Unidos considera o termo e o conceito como carregados de preconceitos, e portanto, sem fundamento crítico.[2][5]
Para Hobsbawm, o antiamericanismo é uma aversão aos Estados Unidos, de um ponto de vista crítico do modo de vida estadunidense interferindo negativamente na cultura e na sociedade através, por exemplo, do consumismo e do estilo de vida baseado em interesses econômicos, em detrimento de valores humanos e éticos.[6] O antiamericanismo seria uma reação de outras nações que se sentem ameaçadas e coagidas pela dominação política, econômica e militar norte-americana - aversão e receio também presentes em períodos históricos anteriores, como nos contextos dos impérios Romano, Britânico, Português, Persa e outros.
Segundo a cientista política Marie-France Toinet, o termo não expressa apenas estereótipos e preconceitos, mas uma reação dos países que se sentem em perigo diante do império econômico e militar americano.[7]