Anton Bruckner | |
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Bruckner i 1868. | |
Nascimento | 4 de setembro de 1824 Ansfelden |
Morte | 11 de outubro de 1896 (72 anos) Viena |
Residência | Priorado de São Floriano, Viena |
Cidadania | Império Austríaco, Cisleitânia |
Alma mater | |
Ocupação | compositor, musicólogo, teórico musical, professor de música, organista, professor universitário, professor |
Distinções |
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Empregador(a) | Universidade de Viena, Universidade de Música e Performances Artísticas de Viena |
Obras destacadas | Sinfonia n.º 3 (Bruckner), Sinfonia n.º 4, Sinfonia n.º 5 (Bruckner), Sinfonia n.º 6 (Bruckner), Sinfonia n.º 7 (Bruckner), Sinfonia n.º 8 (Bruckner), Sinfonia n.º 9 (Bruckner), Sinfonia n.º 2, Sinfonia em Ré menor, Sinfonia n.º 1 (Bruckner), Te Deum (Bruckner), Helgoland, Study Symphony |
Instrumento | órgão, piano |
Religião | catolicismo |
Assinatura | |
Josef Anton Bruckner (alemão: [ˈantɔn ˈbʁʊknɐ]; 4 de setembro de 1824 — 11 de outubro de 1896) foi um compositor austríaco, organista e teórico da música mais conhecido por suas sinfonias, missas, Te Deum e motetos.[1][2] As primeiras são consideradas emblemáticos do estágio final do romantismo austro-germânico por causa de sua rica linguagem harmônica, caráter fortemente polifônico e extensão considerável. As composições de Bruckner ajudaram a definir o radicalismo musical contemporâneo, devido a suas dissonâncias, modulações despreparadas e harmonias itinerantes.
Atuou como professor de escola e organista, e foi nessa qualidade que trabalhou em Linz, até se mudar em 1868 para Viena para ensinar harmonia, contraponto e órgão no Conservatório de Viena. O seu sucesso como compositor não foi constante ao longo da sua vida, sendo a sua aceitação muitas vezes condicionada pela sua própria insegurança e as suas partituras traziam problemas editoriais, devido à sua prontidão em revê-las e alterá-las. Bruckner continuou a tradição austríaco-germânica de composição em grande escala, sendo a sua técnica de composição influenciada pela sua destreza como organista e consequentemente a improvisação formal. Sua sinfonia mais popular é a n.º 4 em mi bemol maior, também conhecida como "Romântica".
Seu estilo musical foi influenciado pelo seu compositor preferido e amigo próximo, o alemão Richard Wagner. Anton Bruckner classifica-se como uma espécie de Richard Wagner instrumental, de maneira que Bruckner seria para a música instrumental o que Wagner foi para música vocal.