Apneia do sono

Apneia do sono
Apneia do sono
Apneia do sono obstrutiva
Sinónimos Síndrome de apneia do sono
Especialidade Otorrinolaringologia, medicina do sono
Sintomas Pausas na respiração ou períodos de respiração pouco profunda durante o sono, ressonar, cansaço diurno[1][2]
Complicações Enfarte do miocárdio, AVC, diabetes, insuficiência cardíaca, arritmia cardíaca, obesidade, acidentes de viação[1]
Início habitual 55–60 anos de idade[1][3]
Tipos Obstrutiva, central, mista[1]
Fatores de risco Excesso de peso, antecedentes familiares, alergias, amígdalas aumentadas[4]
Método de diagnóstico Polissonografia[5]
Tratamento Alterações no estilo de vida, dispositivos bucais, dispositivos para ajudar a respirar, intervenções cirúrgicas[1]
Frequência 1–6% (adultos), 2% (crianças)[3][6]
Classificação e recursos externos
CID-10 G47.3
CID-9 780.51780.53780.57)
CID-11 224267797
MedlinePlus 000811, 003997
eMedicine 1004104
MeSH D012891, Apnea&field=entry#TreeC10.886.425.800.750 C10.886.425.800.750
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Apneia do sono é um distúrbio do sono caracterizado por episódios repetitivos de pausas na respiração ou períodos de respiração pouco profunda durante o sono.[1] As pausas podem ocorrer várias vezes por noite e causam frequentemente dessaturação de oxigénio e microdespertares.[7] Cada pausa pode durar de alguns segundos a alguns minutos.[1] É comum que estas pausas sejam antecedidas por roncos ruidosos.[2] Assim que a respiração regressa à normalidade, a pessoa pode emitir sons semelhantes a um engasgo ou grunhido.[1] Uma vez que a apneia interfere com a qualidade do sono, as pessoas afetadas podem sentir-se sonolentas ou cansadas durante o dia.[1] Em crianças, a condição pode ser a causa de problemas escolares ou hiperatividade.[2]

Existem três tipos de apneia do sono: "obstrutiva" (ASO), "central" (ASC) e uma conjugação das duas denominada "mista" (ASM).[1] Na ASO, a respiração é interrompida por um bloqueio das vias aéreas, enquanto na ASC a respiração é interrompida devido à falta de esforço respiratório.[1] A ASO é a forma mais comum.[1] Entre os fatores de risco da ASO estão a obesidade, historial da condição entre a família, alergias, pouco calibre das vias aéreas ou amígdalas aumentadas.[4] As pessoas com apneia do sono podem não se aperceber de que têm a condição.[1] Na maioria dos casos, a condição é observada pelo cônjuge ou um membro da família.[1] A apneia do sono é muitas vezes diagnosticada com a ajuda de uma polissonografia.[5] Para o diagnóstico de apneia do sono devem verificar-se mais de cinco episódios por hora.[8]

O tratamento inclui alterações no estilo de vida, dispositivos bucais, dispositivos para ajudar a respirar e intervenções cirúrgicas.[1] Entre as alterações no estilo de vida estão evitar o consumo de bebidas alcoólicas, perder peso, parar de fumar e dormir de lado.[9] Entre os dispositivos para ajudar a respirar está o uso de um dispositivo de pressão positiva contínua na via aérea.[9] Sem tratamento, a apneia do sono pode aumentar o risco de enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral, diabetes, insuficiência cardíaca, arritmia, obesidade e acidentes de trânsito.[1]

A ASO afeta entre 1 e 6% dos adultos e 2% das crianças.[3][6] A condição afeta duas vezes mais homens do que mulheres.[3] Embora possa afetar pessoas de qualquer idade, é mais comum entre os 55 e 60 anos de idade.[1][3] A apneia do sono central afeta menos de 1% das pessoas.[10]

  1. a b c d e f g h i j k l m n o p q «Sleep Apnea: What Is Sleep Apnea?». NHLBI: Health Information for the Public. U.S. Department of Health and Human Services. 10 de julho de 2012. Consultado em 18 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 19 de agosto de 2016 
  2. a b c «What Are the Signs and Symptoms of Sleep Apnea?». NHLBI. 10 de julho de 2012. Consultado em 18 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 26 de agosto de 2016 
  3. a b c d e Global Surveillance, Prevention and Control of Chronic Respiratory Diseases: A Comprehensive Approach (em inglês). [S.l.]: World Health Organization. 2007. p. 32. ISBN 9789241563468. Cópia arquivada em 22 de agosto de 2016 
  4. a b «Who Is at Risk for Sleep Apnea?». NHLBI. 10 de julho de 2012. Consultado em 18 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 26 de agosto de 2016 
  5. a b «How Is Sleep Apnea Diagnosed?». NHLBI. 10 de julho de 2012. Consultado em 18 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 11 de agosto de 2016 
  6. a b Ferri, Fred F. (2014). Ferri's Clinical Advisor 2015: 5 Books in 1 (em inglês). [S.l.]: Elsevier Health Sciences. p. 1090. ISBN 9780323084307. Cópia arquivada em 23 de agosto de 2016 
  7. «Sleep-related breathing disorders in adults: recommendations for syndrome definition and measurement techniques in clinical research. The Report of an American Academy of Sleep Medicine Task Force.». Sleep. 22(5): 667-89. 1999 
  8. De Backer, W (junho de 2013). «Obstructive sleep apnea/hypopnea syndrome.». Panminerva medica. 55 (2): 191–5. PMID 23676959 
  9. a b «How Is Sleep Apnea Treated?». NHLBI. 10 de julho de 2012. Consultado em 18 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 27 de agosto de 2016 
  10. Auth, Patrick C. (2012). Physician Assistant Review (em inglês) 4 ed. [S.l.]: Lippincott Williams & Wilkins. p. 40. ISBN 9781451171297. Cópia arquivada em 23 de agosto de 2016 

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