Apollo 6

Apollo 6
Informações da missão
Operadora NASA
Foguete Saturno V SA-502
Espaçonave Apollo CSM-020
Apollo LTA-2R
Base de lançamento Plataforma 39A, Centro
Espacial John F. Kennedy
Lançamento 4 de abril de 1968
12h00min01s UTC
Cabo Kennedy, Flórida,
 Estados Unidos
Amerrissagem 4 de abril de 1968
21h57min21s UTC
Oceano Pacífico
Órbitas 3
Duração 9 horas, 57 minutos,
20 segundos
Inclinação orbital 32,6 graus
Navegação
Apollo 5
Apollo 7

A Apollo 6, também chamada de AS-502, foi um voo espacial não-tripulado norte-americano, o segundo voo do foguete Saturno V e o terceiro e último voo teste do Programa Apollo. Ela foi lançada em 4 de abril de 1968 do Complexo 39A no Centro Espacial John F. Kennedy em Cabo Kennedy, na Flórida. A missão tinha a intenção de realizar uma injeção translunar com um abordo de retorno direto usando o motor principal do Módulo de Serviço, porém problemas nos motores do foguete durante o lançamento forçaram uma mudança no plano de voo. A Apollo 6 mesmo assim qualificou o Saturno V para voos tripulados.

O objetivo principal da Apollo 6 era demonstrar a capacidade do terceiro estágio do Saturno V, o S-IVB, de impulsionar a Espaçonave Apollo para distâncias lunares, como seria necessário durante as missões tripuladas. Os componentes do veículo começaram a chegar no Centro Espacial Kennedy no início de 1967, porém os testes prosseguiram lentamente, muitas vezes atrasados pelos testes do Saturno V que seria usado na Apollo 4. Houve menos atrasos após o lançamento da Apollo 4 em novembro de 1967, porém mesmo assim o suficiente para forçar a Apollo 6 a ser adiada de março para abril de 1968.

Oscilações pogo danificaram alguns dos motores Rocketdyne J-2 do segundo e terceiro estágios durante o lançamento, rompendo linhas internas de combustível e fazendo dois dos motores do segundo estágio desligarem mais cedo. O sistema de orientação do Saturno V tentou compensar isso, porém o resultado foi uma órbita de espera mais elíptica do que o planejado. O terceiro estágio não reiniciou para a injeção translunar, com os controladores de voo assim escolhendo realizar uma repetição do voo da Apollo 4. Apesar dos problemas, a NASA ficou confiante o bastante com o Saturno V para libera-lo para missões tripuladas.


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