Aqueduto romano

Os múltiplos arcos do Pont du Gard na Gália Romana (atual sul da França).

Os romanos construíram vários aquedutos para levar água de fontes muitas vezes distantes de suas cidades e vilas, fornecendo banhos públicos, latrinas, chafarizes e residências privadas. Os aquedutos também forneciam água para operações de mineração, trituração, agricultura e jardinagem.

Os aquedutos moviam a água apenas com a gravidade, ao longo de uma ligeira inclinação para baixo dentro de canais de pedra, tijolo ou concreto. A maioria dos canais eram enterrados sob a terra e seguiam os contornos do terreno. Onde vales ou planícies interveio, os canais passavam por pontes ou o seu conteúdo era alimentado por canos de alta pressão feitos de chumbo ou pedra e desviados transversalmente. A maioria dos sistemas de aquedutos incluíam tanques de sedimentação, o que ajudava a reduzir quaisquer detritos na água. As comportas e aquae castella (tanques de distribuição) regulavam a oferta para determinados destinos. O escoamento de água de aquedutos também lavavam as fossas e o esgoto.

O primeiro aqueduto de Roma fornecia uma fonte de água situada no mercado de gado da cidade. No século III d.C., a cidade tinha onze aquedutos, sustentando uma população de mais de um milhão de pessoas em uma economia de uso extravagante de água; a maior parte do recurso hídrico abastecia os vários banhos públicos da cidade. As cidades e vilas de todo o Império Romano emularam este modelo e os aquedutos eram financiados como objetos de interesse público e orgulho cívico, "um luxo caro mas necessário para a qual todos queriam, e podiam, aspirar".[1]

A maioria dos aquedutos romanos provou-se confiável e durável; alguns foram mantidos até o início da era moderna e alguns ainda estão parcialmente em uso. Métodos de construção estão registrados por Vitrúvio em sua obra De Architectura (século I a.C.). O general Sexto Júlio Frontino dá mais detalhes em seu relatório oficial sobre os problemas, os usos e os abusos do abastecimento público de água da Roma Imperial. Entre os exemplos mais notáveis ​​da arquitetura de aquedutos estão os pilares de sustentação do Aqueduto de Segóvia e as cisternas alimentadas por aqueduto em Constantinopla.

  1. Gargarin, M. and Fantham, E. (editors). The Oxford Encyclopedia of Ancient Greece and Rome, Volume 1. p. 145.

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