Arianismo

 Nota: Este artigo é sobre o conflito religioso no interior do Cristianismo. Para outros significados, veja Arianos (desambiguação).
 Nota: Não confundir com Cristianismo ariano.
Retrato imaginado de Ário; detalhe de um ícone da Escola Cretense, c. 1591, representando o Primeiro Concílio de Niceia.

O Arianismo (em grego koiné: Ἀρειανισμός, transl.: Areianismós) foi uma visão cristológica antitrinitária sustentada pelos seguidores de Ário, presbítero cristão de Alexandria nos primeiros tempos da Igreja primitiva, que negava a consubstancialidade entre Jesus e Deus Pai, que Os igualasse.

Jesus então, seria subordinado a Deus Pai, sendo Ele (Jesus) não O próprio Deus em Si e por Si mesmo. Segundo Ário, só existe um Deus e Jesus é Seu filho e não O próprio Deus. Ao mesmo tempo afirmava que Deus seria um grande eterno mistério, oculto em Si mesmo, e que nenhuma criatura conseguiria revelá-l’O, visto que Ele não pode revelar a Si mesmo. Com esta linha de pensamento, o historiador H. M. Gwatkin afirmou, na obra «The Arian Controversy»: «O Deus de Ário é um Deus desconhecido, cujo ser se acha oculto em eterno mistério.»[1]

Foi condenada como heresia no Primeiro Concílio de Niceia em 325 d.C devido ao Antitrinitarismo da doutrina.


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