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O Arianismo (em grego koiné: Ἀρειανισμός, transl.: Areianismós) foi uma visão cristológica antitrinitária sustentada pelos seguidores de Ário, presbítero cristão de Alexandria nos primeiros tempos da Igreja primitiva, que negava a consubstancialidade entre Jesus e Deus Pai, que Os igualasse.
Jesus então, seria subordinado a Deus Pai, sendo Ele (Jesus) não O próprio Deus em Si e por Si mesmo. Segundo Ário, só existe um Deus e Jesus é Seu filho e não O próprio Deus. Ao mesmo tempo afirmava que Deus seria um grande eterno mistério, oculto em Si mesmo, e que nenhuma criatura conseguiria revelá-l’O, visto que Ele não pode revelar a Si mesmo. Com esta linha de pensamento, o historiador H. M. Gwatkin afirmou, na obra «The Arian Controversy»: «O Deus de Ário é um Deus desconhecido, cujo ser se acha oculto em eterno mistério.»[1]
Foi condenada como heresia no Primeiro Concílio de Niceia em 325 d.C devido ao Antitrinitarismo da doutrina.