A arquitetura do Renascimento ou arquitetura Renascentista é a fase da arquitetura italiana que se desenvolveu de 1420 até meados do século XVI, com o retorno à vida da antiguidade clássica.[1] As principais características da arquitectura renascentista são de facto a sensibilidade para com o passado antigo, o renascimento das ordens clássicas, a clara articulação nas plantas e nos alçados, bem como as proporções entre as partes individuais dos edifícios.[1]
O estilo do chamado Quattrocento (c. 1400-1500), também conhecido como "primeiro Renascimento" teve origem em Florença,[a] favorecido pela afirmação da cultura burguesa e do humanismo, florescendo posteriormente noutras cortes como as de Mântua e de Urbino.[1][3] A fase subsequente quinhentista, do Alto Renascimento, (c. 1500-1525) conhecida como "Renascimento clássico",[3][4] teve o novo centro da vida artística em Roma, onde conceitos derivados da antiguidade clássica foram empregues com maior convicção, coexistindo no mesmo século com o maneirismo (c. 1520–1600), que é geralmente considerado pela historiografia como a terceira fase do Renascimento.[5] Durante o período maneirista, os arquitetos experimentaram usar formas arquitetónicas [b] para enfatizar relações sólidas e espaciais, ou seja espaço e massa.[nota 1][7] O ideal renascentista de harmonia deu lugar a ritmos mais livres e imaginativos.[8]
Nos séculos seguintes, as ideias arquitetónicas desenvolvidas na Itália espalharam-se também pelo resto da Europa, mas as obras resultantes pouco tinham em comum com as características da arquitetura italiana, consistindo na recuperação de detalhes romanos e no sentido de equilíbrio e estabilidade.[1] Produziu inovações em diversas esferas: tanto nos meios de produção - técnicas construtivas e materiais de construção - como na linguagem arquitetónica, que se refletiram numa teorização adequada e completa.[9]
O estilo renascentista enfatiza a simetria, a proporção, a geometria e a regularidade das partes, como são demonstradas na arquitetura da antiguidade clássica e, em particular, na arquitetura romana antiga, da qual muitos exemplos permaneceram. Arranjos ordenados de colunas, pilastras e lintéis, bem como o uso de arcos semicirculares, cúpulas hemisféricas, nichos e edículas substituíram os sistemas proporcionais mais complexos e os perfis irregulares dos edifícios medievais.
Na segunda fase renascentista, surgiu o estilo jacobino durante o reinado do rei James, o seu estilo seguiu as tendências do estilo elisabetano, ambos tiveram grandes monumentos e mansões com o seu estilo no Reino Unido. É também um momento em que as artes manifestam um projeto de síntese e interdisciplinaridade bastante impactante, em que as Belas Artes não são consideradas como elementos independentes, subordinando-se à arquitetura.
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