Arte povera

Pino Pascali, Trappola (1968)

Arte povera (pronuncia-se arte póvera; em português "arte pobre") foi uma expressão criada pelo crítico e curador italiano Germano Celant,[1] para referir-se ao movimento artístico que se desenvolveu originalmente na segunda metade da década de 1960 na Itália. Os seus adeptos utilizavam materiais de pintura (ou outras expressões plásticas não convencionais, como por exemplo areia, madeira, sacos, jornais, cordas, feltro, terra e trapos) com o intuito de "empobrecer" a obra de arte, reduzindo os seus artifícios e eliminando barreiras entre a Arte e o quotidiano das sociedades.[2]

O movimento artístico desenvolveu-se ao longo da década de 1970, período em que os artistas voltaram a sua atenção para as temáticas da natureza e seus derivados, rompendo com os processos industriais e revelando a sua crítica ao empobrecimento de uma sociedade guiada pelo acúmulo de riquezas materiais.[3]

  1. Dempsey, Amy. Estilos, escolas e movimentos: Guia enciclopédico da arte moderna. Tradução: Carlos Eugênio Marcondes de Moura. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. 166-168 p.
  2. Renata da Silva Moura (2002). «Uma experiência da Arte Povera». PUC-Rio. Consultado em 7 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 11 de janeiro de 2015 
  3. Infopédia, Arte povera, acessado em 7 de janeiro de 2015.

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