Audre Lorde | |
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Audre Lorde, Austin, Texas, 1980 | |
Nascimento | 18 de fevereiro de 1934 Nova Iorque, Nova Iorque |
Morte | 17 de novembro de 1992 (58 anos) Saint Croix, Ilhas Virgens Americanas |
Cônjuge | Frances Clayton, 1968 - 1989 |
Filho(a)(s) | Jonathon Rollins, Elizabeth Lorde-Rollins |
Ocupação | Poeta, escritor, ativista, ensaísta, filósofa |
Filiação | Frederick Byron Lorde e Linda Gertrude Belmar Lorde |
Movimento literário | Direitos civis |
Audre Lorde ou Audrey Geraldine Lorde (Nova Iorque, 18 de fevereiro de 1934 - Saint Croix, 17 de novembro de 1992) foi uma escritora estadunidense, filósofa, poeta e ativista feminista interseccional mulherista e dos direitos civis, em especial das mulheres lésbicas e negras. Ela teve entre seus esforços mais notáveis o trabalho militante com as mulheres afro-alemãs na década de 1980. Em seus textos, abordou questões relacionadas aos direitos civis, racismo, feminismo, mulherismo e opressão. Seu trabalho enquadra-se no liberalismo social, abordando a sexualidade numa perspectiva revolucionária. Em resposta às críticas do conservador Jesse Helms, assim se expressou:
"Minha sexualidade é parte integrante do que eu sou, e minha poesia é produto da interseção entre mim e meus mundos [...]. A objeção de Jesse Helms ao meu trabalho não tem a ver com obscenidade [...] ou mesmo com sexo. Tem a ver com revolução e mudança. [...] Helms sabe que meus escritos estão voltados para a destruição dele e de tudo o que ele defende".[1]
Audre Lorde morreu de câncer de mama, em 1992. Atualmente, sua obra serve como inspiração e referência para pesquisas sobre o feminismo.