A autenticidade na arte é um princípio amparado na noção do autêntico, tanto no sentido etimológico da palavra, no que se refere a qualidade daquilo que é de fonte reconhecível, confiável, quanto no sentido subjetivo, como representação individual, e se expressar nas mais diferentes formas, sejam elas materiais ou humanas. Historicamente, a noção de autenticidade se transformou com o tempo, acompanhado as mudanças na sociedade humana e as rupturas de pensamento, no mundo contemporâneo, a arte autêntica surge como uma criação excepcional do autor em oposição a reprodução mecânica da obra.[1]
Um patrimônio artístico é reconhecido sob determinados critérios de avaliação de autenticidade com a finalidade de captar o significado e a expressividade do criador através da função, construção, objetivo e importância do objeto. Tais critérios são um requisito para a inscrição de uma obra de arte na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO, definido pelo Documento de Nara sobre a Autenticidade (1994).[1][2]