B. F. Skinner

B. F. Skinner
B. F. Skinner
Skinner no Departamento de Psicologia de Harvard, c. 1950
Conhecido(a) por condicionamento operante, behaviorismo radical, análise do comportamento aplicada
Nascimento 20 de março de 1904
Susquehanna, Pensilvânia, Estados Unidos
Morte 18 de agosto de 1990 (86 anos)
Cambridge, Massachusetts, Estados Unidos
Causa da morte leucemia
Nacionalidade estadunidense
Cônjuge Yvonne (Eve) Blue (1936–1990)
Alma mater Hamilton College, Universidade Harvard
Prêmios Medalha Nacional de Ciências (1968)
Instituições Universidade de Minnesota, Universidade de Indiana, Universidade Harvard
Campo(s) psicologia, linguística, filosofia

Burrhus Frederic Skinner (Susquehanna, 20 de março de 1904 – Cambridge, 18 de agosto de 1990), mais conhecido como B. F. Skinner, foi um psicólogo, inventor e filósofo social estadunidense.[1][2][3][4] Foi professor de psicologia na Universidade Harvard de 1958 até sua aposentadoria em 1974.[5]

Considerando o livre-arbítrio uma ilusão, Skinner via a ação humana como dependente das consequências de ações anteriores, uma teoria que ele articularia como o princípio do reforço: se as consequências de uma ação forem ruins, há uma grande chance de que a ação não seja repetida; se as consequências forem boas, a probabilidade de a ação ser repetida se torna mais forte.[6]

Skinner desenvolveu a análise do comportamento, especialmente a filosofia do behaviorismo radical,[7] e fundou a análise experimental do comportamento, uma escola de psicologia experimental. Também usou o condicionamento operante para fortalecer o comportamento, considerando a taxa de resposta como a medida mais eficaz da força da resposta. Para estudar o condicionamento operante, inventou a câmara de condicionamento operante (também conhecida como caixa de Skinner),[6] e para medir a taxa, inventou o registrador cumulativo. Usando essas ferramentas, ele e Charles Ferster produziram o trabalho experimental mais influente de Skinner, descrito em seu livro Schedules of Reinforcement, de 1957.[8][9]

Skinner foi um autor prolífico, publicando 21 livros e 180 artigos.[10] Ele imaginou a aplicação de suas ideias ao projeto de uma comunidade humana em seu romance utópico Walden Two, de 1948,[2] enquanto sua análise do comportamento humano culminou na obra Verbal Behavior , de 1958.[11] Skinner, John B. Watson e Ivan Pavlov são considerados os pioneiros do behaviorismo moderno. Assim, uma pesquisa de junho de 2002 listou Skinner como o psicólogo mais influente do século XX.[12]

  1. Smith, L. D.; Woodward, W. R. (1996). B. F. Skinner and Behaviorism in American Culture. Bethlehem, Pennsylvania: Lehigh University Press. ISBN 978-0-934223-40-9 
  2. a b Skinner, B. F. (1948). Walden Two. New York: Macmillan Publishers. ISBN 0-87220-779-X 
  3. Skinner, B. F. (1972). Beyond Freedom and Dignity. [S.l.]: Vintage Books. ISBN 978-0-553-14372-0. OCLC 34263003 
  4. «Skinner, Burrhus Frederic». History of Behavior Analysis. Consultado em 29 de julho de 2021 
  5. Swenson, Christa (maio de 1999). «Burrhus Frederick Skinner». History of Psychology Archives. Cópia arquivada em 4 de abril de 2007 
  6. a b Schacter, Daniel L.; Gilbert, Daniel T.; Wagner, Daniel M. (2011). Psychology 2nd ed. New York: Worth Publishers. ISBN 978-1-4292-3719-2 
  7. Skinner, B. F. (1974). About Behaviorism. [S.l.]: Random House. ISBN 0-394-71618-3 
  8. Skinner, B. F. (1938). The Behavior of Organisms. New York: Appleton-Century-Crofts. ISBN 1-58390-007-1 
  9. Ferster, Charles B.; Skinner, B. F. (1957). Schedules of Reinforcement. New York: Appleton-Century-Crofts. ISBN 0-13-792309-0 
  10. Smith, Nathaniel G.; Morris, Edward K. (2021). «Full Bibliography». B. F. Skinner Foundation. Consultado em 29 de julho de 2021  Also available as a PDF.
  11. Skinner, B. F. (1958). Verbal Behavior. Acton, Massachusetts: Copley Publishing Group. ISBN 1-58390-021-7 
  12. Haggbloom, Steven J.; Warnick, Renee; Warnick, Jason E.; Jones, Vinessa K.; et al. (1 de junho de 2002). «The 100 most eminent psychologists of the 20th century». Review of General Psychology. 6 (2): 139–52. CiteSeerX 10.1.1.586.1913Acessível livremente. doi:10.1037/1089-2680.6.2.139 

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