Líderes do BRICS em 2024, da esquerda para direita: Abiy Ahmed, Abdel Fattah el-Sisi, Cyril Ramaphosa, Xi Jinping, Vladimir Putin, Narendra Modi, Mohamed bin Zayed, Masoud Pezeshkian e Mauro Vieira. | |
Atuais estados-membros do BRICS.
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Tipo | Foro político e econômico |
Fundação | Ecaterimburgo, Rússia , setembro de 2006 (18 anos) (61.ª sessão da AGNU) 16 de junho de 2009 (15 anos) (1.ª cúpula do BRIC) |
Membros | Brasil Rússia Índia China África do Sul Egito Emirados Árabes Unidos Etiópia Irão |
Línguas oficiais | |
Chefes de Estado | Luiz Inácio Lula da Silva Vladimir Putin Narendra Modi Xi Jinping Cyril Ramaphosa Abdel Fattah el-Sisi Salman bin Abdulaziz Al Saud Mohamed bin Zayed Al Nahyan Sahle-Work Zewde Ali Khamenei |
Fundadores | 61.ª sessão da AGNU Celso Amorim Sergey Lavrov Manmohan Singh Li Zhaoxing Vladimir Putin Hu Jintao 1.ª cúpula do BRIC Luiz Inácio Lula da Silva Dmitri Medvedev Manmohan Singh Hu Jintao |
Antigo nome | BRIC |
Sítio oficial | brics-russia2024.ru |
O BRICS é um grupo de países de mercado emergente em relação ao seu desenvolvimento econômico. Trata-se de um acrônimo da língua inglesa que é geralmente traduzido como "os BRICS" ou "países BRICS". O agrupamento começou com quatro países sob o nome BRIC, reunindo Brasil, Rússia, Índia e China, até que, em 14 de abril de 2011,[1] o "S" acrescido resultou da admissão da África do Sul (do inglês: South Africa) ao grupo.[2][3][4] Em 1 de janeiro de 2024, Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia e Irã aderiram ao bloco como membros plenos.[5]
O grupo não é um bloco econômico ou uma associação de comércio formal, como no caso da União Europeia.[6] Diferentemente disso, os quatro países fundadores procuraram formar um "clube político" ou uma "aliança", e assim converter "seu crescente poder econômico em uma maior influência geopolítica".[7][8] Desde 2009, os líderes do grupo realizam cúpulas anuais.[9]
Ao longo do tempo, a mídia tem classificado os BRICS como uma alternativa geopolítica em relação ao G7[10], visto que o grupo buscou criar alternativas em relação aos métodos utilizados por algumas nações ocidentais, a exemplo do Novo Banco de Desenvolvimento e do Acordo de Reserva Contingente dos BRICS.[11][12] As relações bilaterais entre os países dos BRICS têm sido conduzidas principalmente com base nos princípios de não-interferência, igualdade e benefício mútuo.[13]