Barack Obama | |
---|---|
Retrato oficial, 2012 | |
44.º Presidente dos Estados Unidos | |
Período | 20 de janeiro de 2009 até 20 de janeiro de 2017 |
Vice-presidente | Joe Biden |
Antecessor(a) | George W. Bush |
Sucessor(a) | Donald Trump |
Senador dos Estados Unidos por Illinois | |
Período | 3 de janeiro de 2005 até 18 de novembro de 2008 |
Antecessor(a) | Peter Fitzgerald |
Sucessor(a) | Roland Burris |
Membro do Senado de Illinois pelo 13.º distrito | |
Período | 8 de janeiro de 1997 até 4 de novembro de 2004 |
Antecessor(a) | Alice Palmer |
Sucessor(a) | Kwame Raoul |
Dados pessoais | |
Nome completo | Barack Hussein Obama II |
Nascimento | 4 de agosto de 1961 (63 anos) Honolulu, Havaí, Estados Unidos |
Alma mater | Occidental College Universidade Columbia Harvard Law School |
Prêmio(s) | Nobel da Paz (2009) Profile in Courage Award (2017) |
Esposa | Michelle Robinson (c. 1992) |
Filhos(as) | Malia Ann (n. 1998) Natasha (n. 2001) |
Partido | Democrata |
Religião | Protestantismo |
Profissão | Organizador comunitário, advogado, professor, autor e político |
Fortuna | US$ 40–135 milhões[1] |
Assinatura | |
Website | barackobama.com |
|
||
---|---|---|
Pessoal Escândalos e polêmicas Galeria de imagens |
||
Barack Hussein Obama II (Honolulu, 4 de agosto de 1961) é um advogado e político norte-americano que serviu como o 44.º presidente dos Estados Unidos de 2009 a 2017, sendo o primeiro afro-americano a ocupar o cargo. Nascido em Honolulu, no Havaí, Obama é graduado em ciência política pela Universidade Columbia e em direito pela Universidade de Harvard, onde foi presidente da Harvard Law Review. Também atuou como organizador comunitário, advogado na defesa de direitos civis e ensinou direito constitucional na escola de direito da Universidade de Chicago entre 1992 a 2004. Obama representou por três mandatos o 13.º distrito no Senado de Illinois entre 1994 a 2004, tentando eleger-se, sem sucesso, ao Congresso dos Estados Unidos em 2000.
Em 2004, após vencer a primária democrata da eleição para o Senado em Illinois, Obama foi convidado para fazer o discurso principal da Convenção Nacional Democrata daquele ano, e, com isso recebeu atenção nacional da mídia. Em novembro, foi eleito Senador com quase 70% dos votos. Obama começou sua campanha presidencial em 2007 e em 2008, depois de uma acirrada disputa nas primárias do partido com Hillary Clinton, conseguiu apoio suficiente para ganhar a nomeação do Partido Democrata para a presidência dos Estados Unidos. Ele derrotou o candidato republicano John McCain na eleição geral de novembro, tendo sido empossado presidente em 20 de janeiro de 2009. Nove meses depois, ganhou o Nobel da Paz.
Durante seu primeiro mandato, Obama sancionou propostas de estímulo econômico e outras iniciativas em resposta à Grande Recessão e à crise financeira. Outras importantes iniciativas nacionais neste período incluem a aprovação e sanção da Lei de Proteção e Cuidado ao Paciente, projeto este que passou a ser chamado de Obamacare, e revogou a política "Não pergunte, não conte". Na política externa, Obama ordenou o fim do envolvimento norte-americano na Guerra do Iraque, aumentou a quantidade de tropas no Afeganistão, assinou tratados de controle de armas com a Rússia, autorizou uma intervenção armada na Guerra Civil Líbia e ordenou uma operação militar no Paquistão que resultou na morte de Osama bin Laden.
Obama foi reeleito presidente em novembro de 2012, derrotando o republicano Mitt Romney, e foi empossado para um segundo mandato em 20 de janeiro de 2013. Durante seu segundo mandato, Obama promoveu políticas internas relacionadas com o controle de armas, em resposta ao tiroteio na escola primária de Sandy Hook e outros massacres, e defendeu a igualdade LGBT. No âmbito externo, a fim de conter a ameaça do grupo Estado Islâmico na região do Oriente Médio, ordenou a volta de tropas militares ao Iraque e autorizou ataques aéreos e navais na Síria. Além disso, continuou o plano de encerramento das operações de combate norte-americanas no Afeganistão, promoveu discussões que levaram ao Acordo de Paris de 2015 sobre mudanças climáticas globais, firmou um acordo nuclear com o Irã, e iniciou o processo de normalização das relações entre Cuba e EUA. Ao deixar a presidência, em janeiro de 2017, Obama tinha um índice de aprovação de 60% entre o povo americano, com seu governo também sendo bem avaliado entre os historiadores e acadêmicos.[2]