Bashar al-Assad بشار الأسد | |
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19.º Presidente da Síria | |
No cargo | |
Período | 17 de julho de 2000 – presente |
Primeiros-ministros | Muhammad Mustafa Mero Muhammad Naji al-Otari Adel Safar Riyad Farid Hijab Omar Ibrahim Ghalawanji Wael Nader al-Halqi Imad Khamis |
Antecessor(a) | Abdul Halim Khaddam (interino) |
Secretário Regional do Comando do Braço do Partido Socialista Baath Sírio | |
No cargo | |
Período | 24 de julho de 2000 – presente |
Antecessor(a) | Hafez al-Assad |
Dados pessoais | |
Nome completo | Bashar Hafez al-Assad |
Nascimento | 11 de setembro de 1965 (59 anos) Damasco, Distrito de Damasco Síria |
Progenitores | Mãe: Anisa Makhlouf Pai: Hafez al-Assad |
Alma mater | Universidade de Damasco |
Esposa | Asma al-Assad (c. 2000) |
Filhos(as) | 3 (Hafez, Zein e Karim) |
Partido | Baath |
Religião | Islamismo (Alauísmo) |
Assinatura |
Bashar Hafez al-Assad (Damasco, 11 de setembro de 1965) é um político sírio e o atual presidente de seu país e Secretário Geral do Partido Baath desde 17 de julho de 2000. Sucedeu a seu pai, Hafez al-Assad, que governou a Síria por 30 anos até sua morte.
Al-Assad formou-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Damasco em 1988, e começou a exercer a profissão no exército. Quatro anos mais tarde, ele participou de estudos de pós-graduação do Hospital Ocidental Eye, em Londres, especializando-se em oftalmologia. Em 1994, depois de seu irmão mais velho, Bassel al-Assad, ser morto em um acidente de carro, Bashar foi chamado para a Síria para assumir o seu papel como herdeiro aparente. Ele entrou na academia militar, assumiu o comando da ocupação da Síria no Líbano em 1998. Em dezembro de 2000, Assad se casou com Asma al-Assad, nascida Akhras. Al-Assad foi reconfirmado pelo eleitorado nacional como o presidente da Síria em 2000 e 2007, após o Conselho Popular da Síria ter votado para propor o titular de cada vez.[1][2]
Inicialmente visto pela comunidade nacional e internacional como um potencial reformador, essas expectativas cessaram quando ele ordenou uma repressão em massa e cercos militares contra manifestantes pró-rebeldes em meio a uma violenta guerra civil, descrito por alguns comentaristas como relacionados ao amplo movimento da Primavera Árabe. Posteriormente, a renúncia de al-Assad da presidência foi pedida por grande parte da oposição doméstica sunita do país, pelos Estados Unidos, pelo Canadá, pela União Europeia e pelos Estados membros da Liga Árabe.[3][4]
Assad pertence à seita minoritária alauita e seu governo tem sido descrito como secular.[5] Ele é tachado como ditador por seus oponentes e seu regime recebeu condenação internacional de líderes mundiais, ativistas e jornalistas devido a acusações de violações de direitos humanos.[6][7][8] Em junho de 2014, chegou a ser incluído em uma lista, entregue à Corte Penal Internacional, de funcionários de governos e rebeldes acusados de crimes de guerra.[9] Assad sempre rejeitou as acusações de ter perpetrado crimes contra a humanidade e criticou a intervenção militar estrangeira, liderada nos Estados Unidos, em seu país como uma tentativa de "mudança de regime".[10]