Batalha de Viena | |||
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Parte da Grande Guerra Turca e das guerras habsburgo-otomanas | |||
Socoroo à Batalha de Viena, de Frans Geffels (1624–1694) | |||
Data | 12 de setembro de 1683 | ||
Local | Viena, Áustria | ||
Desfecho |
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Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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A Batalha de Viena ou Batalha de Kahlenberg (em alemão: Schlacht am Kahlenberg; em polonês: Bitwa pod Wiedniem ou Odsiecz Wiedeńska, em turco: İkinci Viyana Kuşatması; em ucraniano: Віденська відсіч ou Viděns'ka Vidsič) foi o confronto militar que pôs termo ao segundo cerco de Viena. Foi travada no monte Kahlenberg, junto a Viena, em 12 de setembro de 1683, após um cerco de dois meses à que era então a capital Sacro Império Romano-Germânico, por tropas do Império Otomano. A vitória dos sitiados impediu o avanço do Império Otomano na Europa, e marcou a hegemonia política da Casa de Habsburgo na Europa Central.
A batalha em larga escala foi vencida pelas forças polaco-austro-alemãs lideradas pelo rei da Polônia e da Lituânia João III Sobieski contra o exército otomano comandado pelo grão-vizir Merzifonlu Kara Mustafa Paşa.
O cerco propriamente dito começou em 14 de julho de 1683, pelo exército otomano de aproximadamente 90 mil homens (participando diretamente do cerco: 15 a 20 mil homens; dando cobertura às tropas do cerco e executando incursões rápidas no território inimigo: c. 70 mil homens).[1] A batalha decisiva aconteceu em 12 de setembro, após a chegada da força conjunta de socorro composta de 84 450 homens, que investiram contra o exército otomano.
A batalha marcou o momento decisivo na luta de trezentos anos entre as forças dos reinos da Europa Central e o Império Otomano. Ao longo dos dezesseis anos que se seguiram à batalha, os Habsburgos da Áustria gradualmente ocuparam e dominaram o sul da Hungria e a Transilvânia, que haviam ficado livres das forças otomanas.