O Bispo é uma peça menor do xadrez ocidental de valor aproximado de três peões. Movimenta-se em diagonal, não podendo pular peças intervenientes, e captura tomando o lugar ocupado pela peça adversária. Devido às características de seu movimento tem a deficiência da fraqueza da cor onde seu movimento fica limitado à cor da casa de onde inicia a partida.
Inicialmente, o bispo não fazia parte do Chaturanga e de seu sucessor árabe Xatranje - jogos de tabuleiro orientais que teriam originado o xadrez - tendo sido incluído no jogo somente por volta do século XII, já na Europa. Seu antecessor, o alfil tinha seu nome ligado a palavra Elefante e os historiadores indicam que a mudança do nome decorreu da influência da Igreja Católica na Idade Média e da semelhança da peça abstrata árabe com a mitra utilizada pelos bispos na época.
Na fase de abertura os bispos desempenham funções de defesa dos peões ao centro e no conceito hipermoderno são flanqueados de modo a atacar o centro à distância. No meio-jogo e final seu valor aumenta à medida que as posições tornam-se mais abertas embora não tanto se o jogador não possuir o par. Estudos de finais envolvendo o bispo são amplamente estudados resultando normalmente em um empate quando de cores opostas ou uma vitória caso exista um peão passado cuja casa de promoção seja da cor do bispo e o Rei possa proteger o peão até à sétima fileira.