Blaise Pascal | |
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Escola/Tradição | Cartesianismo Jansenismo Fideísmo |
Data de nascimento | 19 de junho de 1623 |
Local | Clermont-Ferrand, Auvérnia, França |
Morte | 19 de agosto de 1662 (39 anos) |
Local | Paris, França |
Principais interesses | física, matemática, filosofia, teologia |
Religião | Jansenismo |
Ideias notáveis | Teoria das probabilidades Aposta de Pascal Triângulo de Pascal Teorema de Pascal Princípio de Pascal Regra de Pascal Pascalina |
Trabalhos notáveis | Pensamentos, Les Provinciales |
Era | Filosofia do século XVII |
Influências | Santo Agostinho, Michel de Montaigne, Étienne Pascal, René Descartes, Gilles de Roberval, Cornélio Jansénio, Epiteto, Evangelista Torricelli, Girolamo Cardano |
Influenciados | William Lane Craig, Antoine Arnauld, Pierre Duhem, Gottfried Leibniz, William James, Léon Brunschvicg, Alexis de Tocqueville, Henri Bergson, Georges Sorel |
Assinatura |
Blaise Pascal (Clermont-Ferrand, 19 de junho de 1623 – Paris, 19 de agosto de 1662) foi um matemático, escritor, físico, inventor, filósofo e teólogo francês. Prodígio, Pascal foi educado por seu pai. Os primeiros trabalhos de Pascal dizem respeito às ciências naturais e ciências aplicadas. Contribuiu significativamente para o estudo dos fluidos. Ele esclareceu os conceitos de pressão atmosférica e vácuo, estendendo o trabalho de Evangelista Torricelli. Pascal escreveu textos importantes sobre o método científico.
Aos 19 anos inventou a primeira máquina de calcular, chamada de máquina de aritmética, depois roda de pascalina e finalmente pascalina. Construiu cerca de vinte cópias na década seguinte. Matemático de primeira linha, criou dois novos campos de pesquisa: primeiro, publicou um tratado de geometria projetiva aos dezesseis anos; então, em 1654, ele desenvolveu um método de resolver o "problema dos partidos", que, dando origem, no decorrer do século XVIII, ao cálculo das probabilidades, influenciou fortemente as teorias económicas modernas e as ciências sociais.
Depois de uma experiência mística que experimentou em novembro de 1654, dedicou-se à reflexão filosófica e religiosa, sem renunciar ao trabalho científico. Após uma experiência religiosa no final de 1654, ele começou a escrever obras que se tornariam influentes nos campos da filosofia e da teologia. Suas duas obras mais famosas datam desse período: as Provinciais e os Pensamentos, a primeira ambientada no conflito entre jansenistas e jesuítas. Nos Pensamentos, sua obra magna, Pascal adianta vários temas que seriam tratados na filosofia contemporânea, tais como a finitude do sujeito, as antinomias kantianas, críticas à metafísica escolástica e cartesiana, e diversos temas do existencialismo.[1][2][3]
Em 8 de julho de 2017, em uma entrevista ao jornal italiano La Repubblica, o Papa Francisco anunciou que Blaise Pascal "merece a beatificação" e que planeja iniciar o procedimento oficial.[4][5]