Bombardeio de Guernica | |
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Parte de Guerra Civil Espanhola | |
Ruinas de Guernica (1937) | |
Tipo | Bombardeamento aéreo |
Localização | Guernica. País Basco, Espanha |
Data | 26 de abril de 1937CET) | (16h30 – 19h30
Executado por | Espanha Nacionalista |
Baixas | ~ 150 – 1 650 mortos (as estimativas variam) |
O Bombardeio de Guernica, em 26 de abril de 1937, foi um ataque aéreo por aviões alemães da Legião Condor durante a Guerra Civil Espanhola no País Basco.
Coordenado por Wolfram von Richthofen[1] e com suporte da Aviazione Legionaria, o ataque destruiu a maior parte da localidade, na época com 5000–7000 habitantes, causando centenas de vítimas. Foi considerada um ataque terrível na época e usado como uma propaganda amplamente difundida no Ocidente, levando a acusações de "atentado terrorista" e de que 1654 pessoas tinham morrido no ataque.[2] Estimativas modernas avaliaram o número de mortos em número que vai de 300 a 400.[2] Alguns estudos espanhóis recentes, porém, limitam a não mais de 160 o número de mortos.[3][4]
O ataque, que serviu também para testar aviões de guerra e ganhar experiências no combate aéreo, apoiou as forças de Francisco Franco que invadiram a cidade poucos dias depois do bombardeio.
O painel Guernica, pintado por Pablo Picasso em 1937, é normalmente tratada como representativa do bombardeio sofrido pela cidade de Guernica.
Não é documentada qualquer punição ou castigo para os soldados. Também não há documentos que provam que Juan Vigón deu luz verde à ação coordenada por Richthofen.[5]