Camelo | |||||||||||||
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Camelo-árabe, também chamado dromedário (Camelus dromedarius), com uma corcova, e camelo-bactriano (Camelus bactrianus), com duas corcovas. | |||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||
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Distribuição geográfica | |||||||||||||
Espécies | |||||||||||||
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Os camelos (Camelus) constituem um género de ungulados artiodáctilos (com um par de dedos de apoio em cada pata) que contém duas espécies: o camelo-árabe, camelo-doméstico ou dromedário [1] (Camelus dromedarius), de uma corcova, e o camelo-bactriano (Camelus bactrianus), de duas corcovas.[2] Ambos são nativos de áreas secas e desérticas da Ásia. Ambas as espécies são domesticadas, fornecendo leite e carne para consumo humano, e são animais de tração. Humanos têm domesticado camelos há milhares de anos.[3]
O nome camelo vem do grego kamelos a partir do hebraico ou fenício gāmāl, "camelo", possivelmente a partir de uma raiz que significa suportar ou carregar (relacionado com o árabe jamala).[4] Espécies extintas do gênero foram o Camelus hesternus, Camelus gigas e Camelus sivalensis.
Os camelos são aparentados (possuem a mesma família) a quatro espécies de mamíferos sul-americanos: a lhama, a alpaca, o guanaco e a vicunha.
As evidências fósseis indicam que os ancestrais dos camelos modernos evoluíram na América do Norte durante o período Paleogeno, os Camelops, e depois se espalhou para vários lugares da Ásia e Norte da África. Povos antigos da Somália, os Punts, domesticaram primeiros camelos muito antes de 2000 a.C..[5]
Mesmo com a existência de mais de 13 milhões de dromedários hoje, eles foram extintos como animais selvagens. Há, porém, uma população selvagem considerável de cerca de 32 000 que vivem nos desertos da Austrália central, descendentes de indivíduos que escaparam no século XIX.[6]