Capitanía General de Cuba Capitania-Geral de Cuba | ||||
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Bandeira | ||||
Continente | América do Norte | |||
Região | Caribe | |||
Capital | Havana | |||
Língua oficial | Espanhol | |||
Religião | catolicismo | |||
Governo | capitania geral | |||
capitão-general | ||||
• 1764 – 1779 (primeiro) | Ambrosio de Funes Villalpando | |||
• 1886 – 1898 (último) | Ramón Blanco y Erenas | |||
História | ||||
• 1607 | Fundação | |||
• 1898 | Dissolução | |||
Moeda | real | |||
Atualmente parte de | Cuba |
A Capitania-Geral de Cuba (em espanhol: Capitanía General de Cuba) foi uma entidade política integrante do Império espanhol, criada em 1607 e que perdurou até 1898-
Anteriormente, a ilha e suas províncias, conformavam ao governo de Cuba que era uma dependência da Capitania-Geral de São Domingos desde 1535. Posteriormente recebeu maior autonomia desde 1764 como fruto das reformas borbônicas realizadas no Vice-Reino da Nova Espanha pelo Conde de Floridablanca, que orientou a política externa de Carlos III para um reforço da posição espanhola em relação ao Reino Unido, especialmente nas Caraíbas.
O governo de Cuba e a sucessora capitania geral homônima compreenderam, além da ilha de Cuba, Jamaica até 1655, a província de La Florida desde 1567 e a Luisiana espanhola desde 1763.
A administração cubana esteve dominada desde então por capitães generais, militares oficiosos em sua maior parte. Alguns deles viram recompensada sua atuação sendo depois elevados a vice-reis da Nova Espanha
Desde 1825, o capitão-geral de Cuba foi dotado com amplas atribuições nos ramos de governo, justiça e finanças, além de continuar a ser a máxima autoridade militar. E a partir da segunda metade do século XIX, foi também seu governador-geral ao ter perdido as colônias continentais na América.