Capitania de Pernambuco (Nova Lusitânia) | |||||
Capitania Hereditária do Estado do Brasil | |||||
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Capitania de Pernambuco em 1534, ano da sua criação | |||||
Capitania de Pernambuco em 1821, ano da sua conversão em província | |||||
Continente | América do Sul | ||||
Região | Nordeste | ||||
Capital | Olinda (1537-1630) Recife (1630-1654) Olinda (1654-1821) | ||||
Língua oficial | Português | ||||
Religião | Catolicismo | ||||
Governo | Monarquia absoluta (1534 - 1820) | ||||
Governador | |||||
• 1534 - 1554 | Duarte Coelho (Primeiro) | ||||
• 1817 - 1821 | Luís do Rego Barreto (Último) | ||||
História | |||||
• 10 de março de 1534 | Criação da Capitania | ||||
• 28 de fevereiro de 1821 | Mudança de Capitania para Província | ||||
Moeda | Réis |
A Capitania de Pernambuco, ou Nova Lusitânia, foi uma das subdivisões administrativas do território da América Portuguesa, criada em 1534 junto com mais treze capitanias, entregues pelo rei de Portugal, Dom João III, a donatários em regime de hereditariedade. Foi entregue a Duarte Coelho, que a transmitiu aos seus herdeiros até a sua compra pela Coroa portuguesa no ano de 1716.[1][2][3]
Sua Carta de Foral serviu de modelo aos forais das demais capitanias do Brasil.[4] Esta capitania foi dada ao donatário Duarte Coelho.
A Capitania Geral de Pernambuco abrangeu anacronicamente os territórios dos atuais estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas e a porção ocidental da Bahia, fazendo, deste modo, fronteira com Goiás e Minas Gerais (o extremo noroeste de Minas era a parte final da Comarca do Rio de São Francisco: a Capitania de Pernambuco avançava um pouco mais adentro do território mineiro do que a atual Bahia).[5]
Pernambuco e São Vicente foram as únicas capitanias que prosperaram no período colonial.[1]