Carlota Joaquina de Bourbon

Carlota Joaquina
Carlota Joaquina de Bourbon
Rainha Consorte de Portugal e Algarves
Reinado 20 de março de 1816
a 10 de março de 1826
Antecessor(a) Pedro III de Portugal
Sucessor(a) Maria Leopoldina da Áustria
Rainha Consorte do Brasil
Reinado 20 de março de 1816
a 7 de setembro de 1822
Imperatriz Titular Consorte do Brasil
Reinado 15 de novembro de 1825
a 10 de março de 1826
 
Nascimento 25 de abril de 1775
  Palácio Real de Aranjuez, Aranjuez, Espanha
Morte 7 de janeiro de 1830 (54 anos)
  Palácio Real de Queluz, Queluz, Portugal
Sepultado em Panteão Real da Dinastia de Bragança, Mosteiro de São Vicente de Fora, Lisboa, Portugal
Nome completo  
Carlota Joaquina Teresa Cayetana de Borbón y Borbón-Parma
Marido João VI de Portugal
Descendência Maria Teresa, Princesa da Beira
Francisco, Príncipe da Beira
Maria Isabel de Portugal
Pedro I do Brasil & IV de Portugal
Maria Francisca de Portugal
Isabel Maria de Portugal
Miguel I de Portugal
Maria da Assunção de Portugal
Ana de Portugal
Casa Bourbon (por nascimento)
Bragança (por casamento)
Pai Carlos IV da Espanha
Mãe Maria Luísa de Parma
Religião Catolicismo
Assinatura Assinatura de Carlota Joaquina
Brasão

Carlota Joaquina de Bourbon (Aranjuez, 25 de abril de 1775Queluz, 7 de janeiro de 1830), mais conhecida como Dona Carlota Joaquina, foi a esposa do rei D. João VI e Rainha Consorte de Portugal e Algarves, de 1816 até 1826, além de Rainha Consorte do Brasil de 1816 até 1822. Também foi Imperatriz Titular do Brasil. [1][2][3][nota 1]

Nascida como uma infanta da Espanha, ela era a filha primogênita do rei Carlos IV da Espanha e da sua esposa, a princesa Maria Luísa de Parma. Casou-se em 8 de maio de 1785, aos dez anos, com o então infante de Portugal D. João, Duque de Beja, segundo filho da rainha D. Maria I de Portugal e futuro rei D. João VI de Portugal, num tradicional casamento entre as famílias reais de Espanha e Portugal. Após a morte do filho mais velho e herdeiro de D. Maria em 1788, Carlota e o marido tornam-se herdeiros da coroa portuguesa e assumem o título de Príncipe e Princesa do Brasil.

Conspiradora e com pretensão à política, Carlota Joaquina começou a conspirar contra o marido, alegando que ele não tinha capacidade mental para governar Portugal e suas possessões, querendo assim estabelecer uma regência. Ambiciosa, ela também almejava a coroa espanhola para sua família, que na época tinha sido usurpada por José Bonaparte, irmão de Napoleão Bonaparte. Duas das suas filhas vieram a casar com Carlos, Conde de Molina, seu irmão, pretendente carlista ao trono espanhol.

Com a volta da família real a Portugal em 1821, Carlota foi confinada no Palácio Real de Queluz, período em que foi apelidada de a "Megera de Queluz", onde morreu solitária e abandonada pelos filhos em 7 de janeiro de 1830, aos 54 anos. Após sua morte, Carlota Joaquina, principalmente no Brasil, tornou-se parte da cultura popular e uma figura histórica importante, sendo o assunto de vários livros, filmes e outras mídias. Alguns estudiosos acreditam que ela tenha tido um comportamento rude e calculista, atribuindo-lhe o facto de ela odiar viver no Brasil.[4]

  1. Lacerda, Lu (18 de janeiro de 2021). «Instituto descobre nome completo de D. Carlota Joaquina e mais algumas curiosidades». LuLacerda, o site do Rio. Consultado em 9 de setembro de 2021 
  2. superuser (29 de outubro de 2013). «Morre Carlota Joaquina de Bourbon, princesa do Brasil». HISTORY. Consultado em 31 de agosto de 2020 
  3. «O reconhecimento da Independência do Brasil». Mundo Educação. Consultado em 23 de abril de 2023 
  4. «A mulher que amamos odiar». Revista Pesquisa Fapesp. 1 de fevereiro de 2004. Consultado em 11 de novembro de 2019 


Erro de citação: Existem etiquetas <ref> para um grupo chamado "nota", mas não foi encontrada nenhuma etiqueta <references group="nota"/> correspondente


Developed by StudentB