Castrismo

Castrismo ou Fidelismo é o termo criado para designar o governo, as ações, políticas, ideologias e posições de Fidel Castro durante seu mandato no poder de Cuba (1959-2008) e, também, nos anos que precederam a Revolução Cubana. Não se sabe ao certo quando esse termo surge pela primeira vez, mas "castrismo" tornou-se uma expressão recorrente nos textos de ciência política, história e sociologia que abordassem as particularidades cubanas no século XX, constando até mesmo em alguns dicionários, uma vez que as ideias de Castro continuam a ser discutidas em diferentes áreas do conhecimento e a derivação de seu nome tornou-se recorrente no uso popular.[1] A origem do vocábulo vem do sobrenome de Fidel Castro e a adição do sufixo ismo, que frequentemente indica opinião ou posicionamento em relação a algum tema específico, seja ele político, econômico, religioso ou filosófico.

"Sob Castro, Cuba tornou-se um país comunista em que o nacionalismo era mais importante do que o socialismo, onde a lenda de Martí mostrou-se mais influente que a filosofia de Marx. A habilidade de Castro, e uma das chaves da sua longevidade política, está em manter os temas gêmeos do socialismo e do nacionalismo permanentemente em movimento. Ele devolveu ao povo cubano a sua história, capacitando-o a ver o nome de sua ilha firmemente gravado na história global do século XX."[2]

O Castrismo se diferencia de outras tendências comunistas justamente por inicialmente não ter afiliação com a URSS e se valer de todo o imaginário local cubano para respaldar sua Revolução, só se declarando abertamente comunista em 1961, dois anos após a Revolução em si.

  1. AMARAL, Eduardo (dez. 2011). «Itens derivados de nomes de líderes políticos da América do Sul». Estud. Ling., Londrina. 14/2 
  2. GOTT, Richard (2006). Cuba uma nova história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor 

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