Cataclasito

Cataclasito
(ou cataclasite)
Rocha metamórfica
Cataclasito
Bandas escuras de ultracataclasito (Cratera Roter Kamm, Namíbia).
Composição
Classe Metamórfica (cataclástica)
Protolito várias rochas
Características físicas
Cor Cinzento escuro, cinza
Textura Rocha granular coesiva de grão fino
Banda cataclástica num mármore eslovaco.
Lâmina fina de uma cataclasite em luz polarizada plana (direita) e luz polarizada cruzada (esquerda). O contacto entre a parede rochosa altamente fracturada (à direita) e a cataclasite suportado por clastos (à esquerda) está delineado a vermelho. Esta rocha é da Falha de San Andreas, em Elizabeth Lake, Califórnia.
Imagem de secção fina de um cataclasito foliado em luz polarizada plana (direita) e luz polarizada cruzada (esquerda). O bandamento neste cataclasito é definido pelo tamanho do grão e pela proporção de clastos em relação à matriz. Esta rocha é proveniente da Falha de San Andreas, em Elizabeth Lake, Califórnia.

Cataclasito (ou cataclasite) é uma rocha granular coesiva, composta por fragmentos angulares de tamanho variável, imersos numa matriz de grão mais fino (com menos de 0,1 mm de diâmetro), de composição semelhante, que constitui mais de 10% do volume da rocha.[1] O cataclasito é encontrada em falhas geológicas,[2] nas quais a cominuição é o processo determinante na formação destas rochas.[3] Pertencem à categoria das rochas cataclásticas que se formam por cataclase nas falhas ou fracturas situadas na parte superior da crusta terrestre.[4] Os cataclasitos podem apresentar foliação, desenvolvida através de fluxo cataclástico,[5]e frequentemente mineralizadas devido ao fluxo de fluidos ao longo das zonas de falha.[6] Os cataclasitos distinguem-se da farinha de falha, que é incoesa, e da brecha de falha, que contém fragmentos mais grosseiros (> 2 mm de diâmetro).[2]

  1. Sibson, R. H. (março de 1977). «Fault rocks and fault mechanisms». Journal of the Geological Society (em inglês). 133 (3): 191–213. ISSN 0016-7649. doi:10.1144/gsjgs.133.3.0191. Consultado em 18 de abril de 2020 
  2. a b Sibson, R. H. (1977). «Fault rocks and fault mechanisms». Journal of the Geological Society. 133 (3): 191–213. Bibcode:1977JGSoc.133..191S. doi:10.1144/gsjgs.133.3.0191 
  3. Fossen, Haakon (2010). Structural Geology. United Kingdom: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-51664-8 
  4. Higgins, Michael W. (1971). Cataclastic Rocks (Relatório). USGS Professional Paper 678. doi:10.3133/pp687Acessível livremente 
  5. Chester, F.M.; Friedman, M.; Logan, J.M. (janeiro de 1985). «Foliated cataclasites». Tectonophysics (em inglês). 111 (1-2): 139–146. doi:10.1016/0040-1951(85)90071-X. Consultado em 17 de abril de 2020 
  6. «Alex strekeisen» 

Developed by StudentB