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Comunidade autónoma | ||||
Símbolos | ||||
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Hino | Els Segadors ("Os Ceifadores") | |||
Gentílico | catalão/catalã | |||
Localização | ||||
Coordenadas | ||||
Administração | ||||
Capital | Barcelona 41° 23′ N, 2° 11′ L | |||
Presidente | Salvador Illa (Partido dos Socialistas da Catalunha) | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 32,114 § km² | |||
População total (2016) | 7,522,596 ¶ hab. | |||
Densidade | 234 hab./km² | |||
Outras informações | ||||
Províncias | Barcelona, Girona, Lérida, Tarragona | |||
Idioma oficial | Catalão, castelhano e occitano (aranês). | |||
Estatuto de autonomia | 9 de setembro de 1932 18 de setembro de 1979 20 de julho de 2006 (reforma) 10 de outubro de 2017 Declaração de independência[1] | |||
ISO 3166-2 | ES-CT | |||
Congresso Senado |
47 assentos 16 assentos | |||
Sítio | Generalidade da Catalunha | |||
§ 6,3% da área total de Espanha ¶ 15,96% da população total de Espanha |
Catalunha (em catalão: Catalunya, em occitano: Catalonha, em castelhano: Cataluña) é uma comunidade autônoma da Espanha localizada na extremidade leste da Península Ibérica. É designada como uma nacionalidade pelo seu Estatuto de Autonomia.[2] A Catalunha é composta por quatro províncias: Barcelona, Girona, Lérida e Tarragona. A capital e a maior cidade é Barcelona, o segundo município mais povoado de Espanha e a quinta área urbana mais populosa da União Europeia. A Catalunha compreende a maior parte do território do antigo Principado da Catalunha (com exceção de Rossilhão, agora parte dos Pireneus Orientais da França). Tem fronteiras com a França e Andorra ao norte, o Mar Mediterrâneo a leste e as comunidades autônomas espanholas de Aragão a oeste e Valência ao sul. As línguas oficiais são o catalão, o espanhol e o occitano aranês.[3]
No final do século VIII, vários condados nos Pireneus orientais foram estabelecidos pelo Reino Franco como uma barreira defensiva contra as invasões muçulmanas. No século X, o Condado de Barcelona tornou-se progressivamente independente. Em 1137, Barcelona e o Reino de Aragão foram dinasticamente unidos sob a denominação de Coroa de Aragão. Dentro da Coroa, os condados catalães adotaram uma entidade política comum, o Principado da Catalunha, desenvolvendo seu próprio sistema institucional, como Cortes, Generalidade e constituições, tornando-se a base para o comércio e expansionismo da Coroa no Mediterrâneo. No final da Idade Média, a literatura catalã floresceu. Em 1469, o rei de Aragão e a rainha de Castela se casaram e governaram seus reinos juntos, mantendo todos as suas instituições e legislações distintas.
Durante a Guerra Franco-Espanhola (1635–1659), a Catalunha se revoltou (1640–1652) contra uma grande e pesada presença do exército real em seu território, tornando-se brevemente uma república sob proteção francesa, até que o exército espanhol reconquistasse a área. Nos termos do Tratado dos Pireneus, em 1659, a Coroa Espanhola cedeu as partes do norte da Catalunha, principalmente o Rossilhão, para a França. Durante a Guerra da Sucessão Espanhola (1701–1714), a Coroa de Aragão partiu contra o Bourbon Felipe V da Espanha, após a derrota catalã em 11 de setembro de 1714, Filipe impôs uma administração unificadora em toda a Espanha, promulgando os Decretos de Nueva Planta que, como nos outros reinos da Coroa, suprimiram as instituições e direitos catalães. Isso levou ao eclipse do catalão como língua de governo e literatura, substituído pelo espanhol.
No século XIX, a Catalunha foi severamente afetada pelas Guerras Napoleónicas e Carlistas. Na segunda metade do século, experimentou uma significativa industrialização. À medida que a riqueza da expansão industrial crescia, houve um renascimento cultural juntamente com o nacionalismo incipiente, enquanto vários movimentos operários apareceram. Com o estabelecimento da Segunda República Espanhola (1931–1939), a Generalidade da Catalunha foi restaurada como um governo autónomo. Contudo, após a Guerra Civil Espanhola, a ditadura franquista decretou medidas repressivas, aboliu as instituições catalãs e proibiu novamente o uso da língua catalã. Depois de uma autarquia, do final dos anos 1950 ao início dos anos 1970 passou por um rápido crescimento económico, o que tornou Barcelona uma das maiores áreas metropolitanas industriais europeias e a Catalunha em um importante destino turístico internacional. Com a redemocratização espanhola (1975–1982), a Catalunha havia recuperado um alto grau de autonomia e resta uma das comunidades mais prósperas da Espanha. Em 2017, o seu estatuto constitucional voltou a ser objeto de disputa após um referendo de autodeterminação culminar em uma declaração unilateral de independência feita pelo Parlamento Catalão,[4] sem reconhecimento internacional. O Senado da Espanha aprovou a instituição do artigo 155 da Constituição e suspendeu a autonomia da comunidade até à realização de novas eleições locais em dezembro.[5]