Cavalo

Cavalo

Estado de conservação
Não avaliada: Domesticado
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Perissodactyla
Família: Equidae
Género: Equus
Espécie: Equus ferus
Subespécie: Equus ferus caballus
Nome trinomial
Equus ferus caballus
 Nota: Para outros significados, veja Cavalo (desambiguação).

O cavalo (Equus ferus caballus)[1][2] é uma das duas subespécies existentes de Equus ferus. É um mamífero perissodáctilo pertencente à família taxonômica Equidae. O cavalo evoluiu há entre 45 milhões a 55 milhões de anos, desde uma pequena criatura com vários dedos, o Eohippus, até o animal grande e com um único dedo de hoje. Os seres humanos começaram a domesticar cavalos por volta de 4000 a.C. e acredita-se que sua domesticação tenha sido disseminada em 3000 a.C. Os cavalos da subespécie caballus são domesticados, embora algumas populações domesticadas vivam na natureza como cavalos selvagens. Essas populações selvagens não são verdadeiros cavalos "selvagens", pois esse termo é usado para descrever cavalos que nunca foram domesticados, como o cavalo de Przewalski, uma espécie em perigo de extinção, uma subespécie separada e o único verdadeiro cavalo selvagem restante na natureza. Existe um vocabulário extenso e especializado usado para descrever conceitos relacionados a equinos, cobrindo de tudo, desde anatomia a estágios da vida, tamanho, cores, marcações, raças, locomoção e comportamento.

Os cavalos são adaptados para correr, permitindo que eles escapem rapidamente dos predadores, possuindo um excelente senso de equilíbrio e uma forte resposta de luta ou fuga. Relacionada a essa necessidade de fugir dos predadores na natureza, há uma característica incomum: os cavalos são capazes de dormir de pé e deitados, sendo que os mais jovens tendem a dormir significativamente mais do que os adultos.[3] As fêmeas, chamadas éguas, carregam seus filhotes por aproximadamente 11 meses e um cavalo jovem, chamado potro, pode ficar de pé e correr logo após nascer. A maioria dos cavalos domesticados começa a treinar em uma sela ou em um arreio entre as idades de dois e quatro anos. Eles atingem o desenvolvimento adulto completo aos cinco anos de idade e têm uma expectativa de vida média entre 25 e 30 anos.

As raças de cavalos são fracamente divididas em três categorias baseadas no temperamento geral: "sangue quente", que são velozes e resistentes; "sangue frio", como cavalos de tração e alguns pôneis, adequados para trabalhos lentos e pesados; e "sangue morno", desenvolvido a partir de cruzamentos entre sangue quente e sangue frio, muitas vezes focando na criação de raças para fins específicos de hipismo, principalmente na Europa. Existem mais de 300 raças de cavalos no mundo de hoje, desenvolvidas para diversos usos.

Cavalos e humanos interagem em uma ampla variedade de competições esportivas e atividades recreativas não competitivas, bem como em atividades de trabalho, como trabalho policial, agricultura, entretenimento e terapia. Os cavalos eram historicamente usados na guerra, a partir da qual uma grande variedade de técnicas de hipismo e direção se desenvolveu, usando muitos estilos diferentes de equipamentos e métodos de controle. Muitos produtos são derivados de cavalos, como carne, leite, pele, cabelos, ossos e produtos farmacêuticos extraídos da urina de éguas grávidas. Os seres humanos fornecem aos cavalos domesticados comida, água e abrigo, além da atenção de especialistas como veterinários e ferradores.

  1. Grubb, P. (2005). Wilson, D.E.; Reeder, D.M. (eds.), ed. Mammal Species of the World 3 ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. pp. 630–631. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494 
  2. International Commission on Zoological Nomenclature (2003). «Usage of 17 specific names based on wild species which are pre-dated by or contemporary with those based on domestic animals (Lepidoptera, Osteichthyes, Mammalia): conserved. Opinion 2027 (Case 3010)». Bull. Zool. Nomencl. 60: 81–84 
  3. «Do You Know How Horses Sleep?» 

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