Christopher Hitchens | |
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Nascimento | Christopher Eric Hitchens 13 de abril de 1949 Portsmouth, Inglaterra |
Morte | 15 de dezembro de 2011 (62 anos) Houston, Estados Unidos |
Residência | Portsmouth, Washington, D.C. |
Nacionalidade | britânico americano |
Cidadania | Reino Unido, Estados Unidos |
Cônjuge | Eleni Meleagrou, Carol Blue |
Filho(a)(s) | Alexander Meleagrou-Hitchens |
Irmão(ã)(s) | Peter Hitchens |
Alma mater |
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Ocupação | Escritor, jornalista |
Distinções |
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Obras destacadas | Mortalidade |
Movimento estético | ateísmo |
Causa da morte | câncer esofágico, broncopneumonia |
Assinatura | |
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Christopher Eric Hitchens (Portsmouth, 13 de abril de 1949 – Houston, 15 de dezembro de 2011) foi um jornalista, escritor e crítico literário britânico e americano.[1][2] É amplamente considerado um dos mais influentes ateus da história.[por quem?][carece de fontes]
Hitchens escreveu ou colaborou em mais de 30 livros, incluindo cinco coleções de ensaios sobre cultura, política e literatura. Era uma referência do debate público e o seu estilo confrontacional de debate tornou-o num intelectual admirado pelo público e numa figura pública polémica. Hitchens contribuiu para publicações como New Statesman, The Nation, The Weekly Standard, The Atlantic, London Review of Books, The Times Literary Supplement, Slate, Free Inquiry, e Vanity Fair.
Depois de se ter descrito como socialista democrata e anti-totalitário, Hitchens separou-se da esquerda política depois do que descreveu como uma "reação tépida" da esquerda ocidental à polémica de Os Versículos Satânicos, seguida por o que ele interpretou como a aceitação imprudente de Bill Clinton por alguns setores da esquerda e a oposição de movimentos anti-guerra à intervenção da NATO na Bósnia e Herzegovina na década de 1990. O seu apoio à Guerra do Iraque afastou-o ainda mais. Os seus textos incluem críticas a figuras públicas, entre elas Bill Clinton, Henry Kissinger, Madre Teresa e Diana, Princesa de Gales. Ele era o irmão mais velho do jornalista e autor Peter Hitchens.
Como ateu, Hitchens via a religião como falsa, prejudicial e autoritária.[3] Defendia a liberdade de expressão e a descoberta científica, considerando a última superior à religião como código ético de conduta da civilização humana. Ele também defendia um Estado laico. O ônus: "O que pode ser afirmado sem provas pode ser rejeitado sem provas." tornou-se conhecido como Navalha de Hitchens.[4][5]