O ciclo do pau-brasil foi o primeiro ciclo econômico do Brasil. A árvore, também denominada pau-de-pernambuco — e que os índios tupis chamavam de ibirapitanga —, era uma riqueza de crescente demanda na Europa moderna. Estima-se que havia, na época do descobrimento, mais de 70 milhões de paus-brasis, abundando numa faixa de 18 km do litoral do Rio Grande do Norte até a Guanabara. Quase todas foram derrubadas e levadas para o continente europeu. A extração foi tanta que atualmente a espécie é protegida para não sofrer extinção.[1][2]
As regiões de Pernambuco, Porto Seguro e Cabo Frio tinham maior concentração do produto, e por isso contavam as três com feitorias portuguesas. Pernambuco, lugar onde se iniciou a exploração da árvore, tinha a madeira mais cobiçada no Velho Mundo, o que explica o fato de o pau-brasil ter como principal nome "pernambuco" em idiomas como o francês e o italiano.[1][2][3]