Cisne Negro | |
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Black Swan | |
Desenhado pelo estúdio de design britânico LaBoca, o pôster traz referências aos pôsteres poloneses e checos das décadas de 1960 e 1970 e às propagandas de balé do início do século XX.[1] | |
Estados Unidos 2010 • cor • 108 min | |
Género | suspense, drama, terror psicológico |
Direção | Darren Aronofsky |
Produção | Scott Franklin Mike Medavoy Arnold Messer Brian Oliver |
Roteiro | Mark Heyman Andres Heinz John McLaughlin |
Elenco | Natalie Portman Vincent Cassel Mila Kunis Barbara Hershey Winona Ryder |
Música | Clint Mansell |
Cinematografia | Matthew Libatique |
Edição | Andrew Weisblum |
Companhia(s) produtora(s) | Cross Creek Pictures Phoenix Pictures Protozoa Pictures Dune Entertainment |
Distribuição | Fox Searchlight Pictures |
Lançamento | |
Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 13 milhões[6] |
Receita | US$ 329 398 046[7] |
Cisne Negro[4][5] (em inglês: Black Swan) é um filme americano de 2010, dos gêneros suspense e terror psicológico, dirigido por Darren Aronofsky e estrelado por Natalie Portman, Vincent Cassel, Mila Kunis, Barbara Hershey e Winona Ryder. O enredo gira em torno de uma produção do balé dramático O Lago dos Cisnes, de Piotr Ilitch Tchaikovsky, por uma companhia de prestígio da cidade de Nova Iorque. A produção exige uma bailarina para interpretar tanto o inocente e frágil Cisne Branco, para o qual a comprometida e perfeccionista Nina (Portman) é a escolha perfeita, quanto o malicioso e sensual Cisne Negro, que são qualidades que se encaixam perfeitamente na recém chegada Lily (Kunis). Nina é dominada por um sentimento de imensa pressão quando ela se vê competindo pelo papel, fazendo com que ela perca o senso da realidade e caia num pesadelo vivo.
Geralmente descrito como um suspense psicológico, Cisne Negro pode ser também interpretado como uma metáfora para a busca da perfeição artística, com todos os desafios físicos e psicológicos que isso poderia acarretar, ou seja, "o filme pode ser visto como uma metáfora poética para o nascimento de um artista, isto é, como uma representação visual da odisseia psíquica de Nina para alcançar perfeição artística e do preço a ser pago por isso".[8]
Darren Aronofsky começou a conceber o filme a partir de suas visões de O Lago dos Cisnes com um roteiro ainda não finalizado sobre a noção de ser assombrado por um sósia, citando o romance O Duplo, de Fiódor Dostoiévski, como outra inspiração. Também considerou Cisne Negro como um complemento para o seu filme anterior, The Wrestler, com ambos os filmes envolvendo performances exigentes para diferentes tipos de arte. Ele e Portman discutiram o projeto pela primeira vez em 2000, e depois de um breve envolvimento com a Universal Studios, a obra foi produzida em Nova Iorque em 2009 pela Fox Searchlight Pictures. Portman e Kunis treinaram o balé por vários meses antes das filmagens, e figuras notáveis do mundo do balé ajudaram na produção.
Estreou como o filme de abertura no 67.º Festival Internacional de Cinema de Veneza em 1 de setembro de 2010. Ele teve um lançamento limitado nos Estados Unidos em 3 de dezembro de 2010 e um lançamento geral em 17 de dezembro; no Brasil, estreou no dia 4 de fevereiro de 2011, e em Portugal, em 3 de fevereiro de 2011. Cisne Negro foi aclamado pela crítica, em particular pela atuação de Portman e a direção de Aronofsky. É reconhecido como um dos melhores do século XXI, notabilizando-se por ter entrado na lista de diversas publicações de "os melhores do ano" ou "da década". Foi considerado um sucesso inesperado, e arrecadou 329 milhões de dólares na bilheteria no mundo inteiro, contra um orçamento de 13 milhões. Recebeu 257 indicações e 92 vitórias a diversos prêmios, incluindo cinco indicações ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Fotografia, Melhor Montagem e Melhor Atriz (Portman), vencendo esta última, assim como muitos outros prêmios de "Melhor Atriz" em várias cerimônias e festivais, como nos Prêmios Globo de Ouro, Screen Actors Guild e BAFTA. É o quinto filme de terror a ser nomeado na categoria de Melhor Filme, depois de O Exorcista (1973), Tubarão (1975), O Silêncio dos Inocentes (1991) e O Sexto Sentido (1999).[9][10]
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