Citizen Kane | |
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Cartaz do filme | |
No Brasil | Cidadão Kane |
Em Portugal | O Mundo a Seus Pés Citizen Kane - O Mundo a Seus Pés |
Estados Unidos 1941 • p&b • 119 min | |
Gênero | filme de drama filme de suspense |
Direção | Orson Welles |
Produção | Orson Welles |
Roteiro | Herman J. Mankiewicz Orson Welles |
Elenco | Orson Welles Joseph Cotten Dorothy Comingore Everett Sloane Ray Collins George Coulouris Agnes Moorehead Paul Stewart Ruth Warrick Erskine Sanford William Alland |
Música | Bernard Herrmann |
Edição | Robert Wise |
Companhia(s) produtora(s) | Mercury Productions |
Distribuição | RKO Rádio Pictures |
Lançamento | 5 de setembro de 1941 |
Idioma | língua inglesa |
Orçamento | US$ 839 727[1] |
Receita | US$ 1,8 milhão (pré-lançamento)[2] |
Citizen Kane (prt: O Mundo a Seus Pés[3][4], ou Citizen Kane - O Mundo a Seus Pés[5]; bra: Cidadão Kane[6]) é um filme norte-americano de 1941, dirigido, escrito, produzido e estrelado por Orson Welles. O filme é considerado uma das obras-primas da história do cinema, sendo apontado por muitos críticos como o maior filme já produzido,[7] e particularmente elogiado por sua inovação na música, fotografia e estrutura narrativa. Foi lançado pela RKO Pictures.
Citizen Kane, que foi o primeiro filme de Welles, ganhou um Oscar de melhor roteiro original para Herman J. Mankiewicz e o próprio Welles. Esse seria o único Oscar alcançado pelo Orson Welles ao longo de sua carreira, com a exceção do Oscar Honorário de 1970. Ele também esteve entre os candidatos para o Oscar em outras oito categorias: filme, diretor, ator, direção de arte, fotografia, trilha-sonora, som e montagem.
A história examina a vida e legado de Charles Foster Kane, um personagem interpretado por Welles e com base no magnata da imprensa William Randolph Hearst e do próprio Orson Welles.[8] Durante seu lançamento, Hearst proibiu de mencionar o filme em seus jornais. A carreira de Kane na indústria editorial nasceu do idealismo e do serviço social, mas gradualmente se transformou em uma perseguição implacável ao poder. Narrado principalmente através de flashbacks, a história é contada por meio da investigação de um jornalista que quer saber o significado da última palavra que o magnata disse antes de morrer: "Rosebud".
Após o sucesso de Welles no teatro com a companhia Mercury Theatre e sua controversa transmissão de rádio de A Guerra dos Mundos, em 1938, Hollywood o acolheu. Ele assinou um contrato com a RKO Pictures em 1939. Foi-lhe dada a liberdade para desenvolver sua própria história e usar seu próprio elenco e da equipe, o que é raro para um novo diretor. Depois de duas tentativas frustradas para realizar um projeto, desenvolveu o roteiro de Citizen Kane com Herman Mankiewicz.
Sucesso de crítica, Citizen Kane não conseguiu recuperar os seus custos nas bilheterias. O filme foi esquecido logo depois, mas sua reputação melhorou, primeiro com os críticos franceses e, acima de tudo, depois de sua reestreia americana em 1956. Há algum consenso entre os críticos que Citizen Kane é o melhor filme que já feito, o que levou Roger Ebert a dizer: "É decidido: Citizen Kane é, oficialmente, o melhor filme de sempre." [9] Encabeçou a lista 100 Years... 100 Movies feita pela AFI, elaborada em 1998, e atualizada em 2007 com o motivo de seu décimo aniversário. Ele também liderou todos os votos da revista Sight & Sound dos dez melhores filmes já feitos durante meio século.
Critics generally accept that Welles based the character of Kane on publishing magnate William Randolph Hearst and other powerful men of his time, but Welles certainly based the character on himself as well.