Esta página ou seção foi marcada para revisão devido a incoerências ou dados de confiabilidade duvidosa.Junho de 2010) ( |
Classicismo é o nome historiográfico de um movimento cultural, estético e intelectual, inspirado nos padrões estéticos e filosóficos da antiguidade clássica (simplicidade, unidade, sobriedade - decoro -, racionalidade, harmonia - equilíbrio de proporções, concordia oppositorum -, mimesis - imitatio naturae -,[1] “o homem como medida de todas as coisas” - homo omnium rerum mensura est - bem como apelo explícito ao intelecto[2]), que desenvolveu simultaneamente os diferentes estilos artísticos e movimentos literários[3] da Idade Moderna. Refere-se à valorização da Antiguidade Clássica como padrão por excelência do sentido estético. A arte classicista procura a pureza formal, o equilíbrio, o rigor ou, segundo a nomenclatura proposta por Friedrich Nietzsche, pretende ser mais apolínea que dionisíaca.
Alguns historiadores de arte, entre eles Giulio Carlo Argan, alegam que, na história da arte, concorrem duas grandes forças, constantes e antagônicas: uma delas é o espírito clássico; a outra, o romântico. As três grandes manifestações classicistas da Idade Moderna europeia são o renascimento, o humanismo e o neoclassicismo. A arte clássica, por conta de seu contexto histórico, é impulsionada por grande explosão de vida e confiança no ser humano. Por isso, essas manifestações artísticas são marcadas pela visão antropocêntrica, que evidenciará a beleza do corpo humano na pintura e na escultura.