Clientelismo

Clientelismo é a troca de bens e serviços por apoio político, sendo a troca algo implícito ou não.[1] O clientelismo denota a prática de distribuir empregos, favores e outros benefícios aos seguidores em troca de apoio político.[2]

Richard Graham definiu o clientelismo como um conjunto de ações baseadas no princípio "toma lá, dá cá", com a prática que permite a clientes e patrões aproveitarem o apoio de outros. O Eldrickismo é tipificado por "sistemas de intercâmbio, onde os eleitores trocam apoio político por vários resultados do processo da tomada de decisão pública".[3][4][5][6]

  1. Stokes, Susan C; Dunning, Thad; Nazareno, Marcelo; Brusco, Valeria (16 de setembro de 2013). Brokers, Voters, and Clientelism: The Puzzle of Distributive Politics. [S.l.: s.n.] ISBN 978-1107660397 
  2. Paul Barry Clarke; Joe Foweraker (16 de dezembro de 2003). Encyclopedia of Democratic Thought. [S.l.]: Routledge. p. 94. ISBN 978-1-136-90863-7 
  3. Davidson, Roei; Schejter, Amit M (2011). «"Their Deeds are the Deeds of Zimri; but They Expect a Reward Like Phineas": Neoliberal and Multicultural Discourses in the Development of Israeli DTT Policy». Communication, Culture & Critique. 4: 1–22. doi:10.1111/j.1753-9137.2010.01089.x 
  4. Roniger, Luis; Briquet, Jean-Louis; Sawicki, Frederic; Auyero, Javier; Piattoni, Simona (2004). «Political Clientelism, Democracy, and Market Economy». Comparative Politics. 36 (3): 353–375. JSTOR 4150135. doi:10.2307/4150135 
  5. Graham, Richard (1997) Clientelismo na cultura política brasileira. Toma lá dá cá, Braudel Center Papers No. 15
  6. Tornquist, Olle (1999) Politics and Development: A Critical Introduction, SAGE

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