Comuna popular (China)

Uma refeição coletiva, conforme retratado na Coleção de fotos do 10º aniversário da RPC 1949-1959

Comunas Populares (chinês: 人民公社, pinyin: rénmín gōngshè), termo comum é uma homenagem à Comuna de Paris[1]) na República Popular da China foi o maior dos três níveis de governo, superior as cooperativas socialistas nas áreas rurais em julho de 1958, onde o primeiro objetivo era o de combinar as conquistas das cooperativas socialistas, agricultura, as necessidades de desenvolvimento da indústria chinesa.

Foram unidades produtivas rurais de caráter autônomo, que deveriam se responsabilizar pelo abastecimento do país. Formaram uma nova organização do sistema populações rurais chinesas na reforma do chamado Grande Salto Adiante (1958-1960), promovido por Mao Tse-tung, a fim de atingir um nível de desenvolvimento igual ao do Reino Unido durante 10 anos.

O objetivo era desenvolver nelas todas as atividades econômicas e sociais necessárias, incluindo os serviços para a população. Elas tinham que se tornar auto-suficientes, desenvolvendo a necessidade agrícola, industrial e de serviços aos seus habitantes. Consequentemente, houve a proibição do êxodo rural (o abandono do campo). Essa forma de organização encontrou um obstáculo para o crescimento econômico que se propõe em função da má distribuição de recursos econômicos. Deveriam repassar para o Governo central, responsável pela distribuição dos alimentos. Eram pouco mecanizadas, a produtividade extremamente baixa, assim não atendia às necessidades do país.

Terminam em torno de 1982-1985 após a morte de Mao e a chegada ao poder de Deng Xiao Ping (1976 – 1997) até que sejam substituídas pelos municípios. A comuna era a maior unidade coletiva, às vezes divididas em brigadas de produção, às vezes em equipes de produção. As comunas tinham funções governamentais, políticas e econômicas.

  1. (em francês) Les communes populaires rurales chinoises de René Dumont, p. 384, sur Persée.fr

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