Conhecimento tradicional

O uso da cinchona para tratar a malária tem origem em conhecimentos de populações indígenas da América do Sul.[1]

O conhecimento tradicional (ou saber tradicional, conhecimento local, conhecimento autóctone, etnociência)[2] são os sistemas de conhecimento incorporados nas tradições culturais das comunidades: regionais, indígenas, ou locais. O conhecimento tradicional inclui tipos de conhecimento sobre tecnologias tradicionais de sobrevivência e subsistência (por exemplo ferramentas ou técnicas para caça ou agricultura), obstetrícia, ecologia, medicina tradicional, navegação, astronomia, clima e, outros. Esses tipos de conhecimento geralmente são baseados em acumulações de observação empírica, um produto histórico resultado do modo de vida (intelecto coletivo) de uma comunidade tradicional e, no relacionamento com o meio ambiente/biodiversidade em que está inserida.[3]

Este saber se reconstrói na transmissão entre as gerações e, possui uma aplicação prática na sociedade.[3] Frequentemente o conhecimento tradicional é passado oralmente entre as pessoas por gerações. Algumas formas de conhecimento tradicional encontram expressão em histórias, lendas, folclore, rituais, músicas e leis.

  1. Castro, Carol (3 de junho de 2013). «Remédio de índio». Superinteressante. Consultado em 3 de julho de 2017 
  2. Perrelli, Maria Aparecida de Souza (2008). «"Conhecimento tradicional" e currículo multicultural: notas com base em uma experiência com estudantes indígenas Kaiowá/Guarani». Ciência & Educação (Bauru): 381–396. ISSN 1516-7313. doi:10.1590/S1516-73132008000300002. Consultado em 18 de setembro de 2023 
  3. a b Costa, Nivia Maria Vieira Costa; Melo, Lana Gabriela Guimarães; Costa, Norma Cristina Vieira (10 de fevereiro de 2018). «A Etnofísica da Carpintaria Naval em Bragança - Pará - Brasil». Amazônica - Revista de Antropologia (1): 414–436. ISSN 2176-0675. doi:10.18542/amazonica.v9i1.5497. Consultado em 26 de julho de 2023. Resumo divulgativo 

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