Cor da pele humana se refere à variedade de tons de pele desde a marrom mais escuro até a pele clara. A pigmentação da pele de um indivíduo é o resultado da genética, sendo o produto da composição genética de ambos os pais biológicos do indivíduo e da exposição ao sol. Na evolução, a pigmentação da pele em seres humanos evoluiu por um processo de seleção natural principalmente para regular a quantidade de radiação ultravioleta que penetra na pele, controlando seus efeitos bioquímicos.[1]
A cor real da pele de diferentes seres humanos é afetada por muitas substâncias, embora a substância mais importante seja o pigmento melanina. A melanina é produzida dentro da pele em células chamadas melanócitos e é o principal determinante da cor da pele de humanos de pele escura. A cor da pele das pessoas com pele clara é determinada principalmente pelo tecido conjuntivo branco-azulado sob a derme e pela hemoglobina que circula nas veias da derme. A cor vermelha subjacente à pele se torna mais visível, principalmente no rosto, quando, como consequência do exercício físico ou da estimulação do sistema nervoso (raiva, medo).[2] A cor não é totalmente uniforme na pele de um indivíduo; por exemplo, a pele na sola do pé e na palma da mão é mais clara que a maioria das outras partes da pele, e isso é especialmente visível em pessoas de pele mais escura.[3]
Existe uma correlação direta entre a distribuição geográfica da radiação ultravioleta (UV) e a distribuição da pigmentação da pele indígena em todo o mundo. Áreas que recebem maiores quantidades de UV, geralmente localizadas mais próximas ao equador, tendem a ter populações de pele mais escura. Áreas que estão distantes dos trópicos e mais próximas aos polos têm menor intensidade de UV, o que se reflete em populações de pele mais clara.[4] Os pesquisadores sugerem que as populações humanas nos últimos 50.000 anos mudaram de pele escura para pele clara e vice-versa à medida que migraram para diferentes zonas UV,[5] e que tais mudanças importantes na pigmentação podem ter acontecido em menos de 100 gerações (± 2.500 anos) através de varredura seletiva.[5][6][7] A cor natural da pele também pode escurecer como resultado do bronzeamento devido à exposição à luz solar. A teoria principal é que a cor da pele se adapta à intensa irradiação solar para fornecer proteção parcial contra a fração ultravioleta que produz danos e, portanto, mutações no DNA das células da pele.[8] Além disso, observou-se que as mulheres, em média, são significativamente mais claras do que homens. As mulheres precisam de mais cálcio durante a gravidez e lactação. O corpo sintetiza a vitamina D da luz solar, o que ajuda a absorver cálcio, assim as mulheres evoluíram para ter uma pele mais clara, de modo que seus corpos absorvem mais cálcio.[9]
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