Cronos

 Nota: Este artigo é sobre o titã. Para a personificação do tempo e deus primordial grego, veja Chronos.
 Nota: Para outros significados, veja Cronos (desambiguação).
Cronos
Deus do tempo

Mutilação de Urano por Saturno
de Giorgio Vasari e Cristofano Gherardi
Cônjuge(s) Reia
Pais Urano e Gaia
Irmão(s) Titãs:
Oceano
Céos
Crio
Jápeto
Hiperião

Tifão

Encélado


Titânides:
Tétis
Teia
Febe
Reia
Mnemosine
Têmis

Filho(s) Héstia
Deméter
Hera
Hades
Poseidon
Zeus
Quíron
Romano equivalente Saturno

Cronos ou Crono (em grego: Κρόνος, transl.: Krónos),[1] na mitologia grega, deus do tempo e rei dos titãs. É o mais jovem dos titãs, filho de Urano, o céu estrelado, e Gaia, a terra. Alternativamente, para Platão, os deuses Fórcis, Cronos e Reia eram os filhos mais velhos de Oceano e Tétis.[2]

Cronos era o deus do tempo, sobretudo quando visto em seu aspecto destrutivo, o tempo inexpugnável que rege os destinos e a tudo pode devorar.[3]

O titã Cronos serviu de inspiração para a antiga seita órfica criar a figura de Chronos, a quem chamavam de o "deus primordial do tempo".[4] Vale ressaltar que o modo de vida dos órficos causava grande estranheza entre os gregos e a nova teogonia criada por eles era, da mesma forma, repudiada pelo culto cívico e popular das póleis gregas.[5] O que quer dizer que, para os gregos comuns, o titã Cronos (e somente ele) era o deus do tempo por excelência.

Cronos era, usualmente, representado com uma harpe, gadanha ou foice, com a qual teria castrado e deposto Urano, seu pai. Em Atenas, no 12.º dia do mês ático de Hecatombaion, era celebrado o festival de Kronia, em honra a Cronos.

  1. Andrew Lang costumava chamá-lo de Cronos, uma forma que não é grega nem latina, como observou Robert Brown em Semitic Influence in Hellenic Mythology, 1898:112-13.
  2. Plato. Timaeus 40e. Translated by W.R.M. Lamb. Cambridge, Massachusetts, Harvard University Press; London, William Heinemann Ltd. 1925.
  3. Theoi. «Cronus». Consultado em 21 de outubro de 2016 
  4. Theoi. «Chronos Aeon». Consultado em 21 de outubro de 2016 
  5. Detienne, Marcel (1991). A escrita de Orfeu. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 95 páginas 

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