Cultura da Bahia

A tradicional festa de Iemanjá no bairro soteropolitano do Rio Vermelho, em 2008.

A cultura da Bahia é uma das mais ricas e diversificadas do Brasil, sendo o estado considerado um dos mais ricos centros culturais do país, conservando não apenas um rico acervo de obras religiosas, arquitetônicas, mas é berço de típicas manifestações culturais populares, quer na culinária, na música, e em praticamente todas as artes.

A Bahia tem seus expoentes, suas características próprias, resultado da rica miscigenação entre o indígena nativo, o português colonizador e o negro escravizado. Nessa imensa vastidão cultural, entre as principais manifestações culturais estão o carnaval de Salvador, a festa da Independência da Bahia, as festas juninas no interior, em especial a guerra de espadas em Cruz das Almas e em Senhor do Bonfim, a lavagem do Bonfim, a Festa de Santa Bárbara, a Festa de São Sebastião, a festa de Iemanjá, Festa do Vaqueiro e muitas outras. Na Bahia, ainda há espaço para um provérbio, a um tempo jocoso e sério, que retrata a índole do seu povo: "O baiano não nasce, estreia" e a chamada baianidade, expressão frequentemente usada para definir características de vida dos baianos.[1][2] Ainda há o baianês, modo de falar todo próprio do baiano.[3]

Vaqueiro baiano em 1910 montado em seu cavalo com seu traje de couro, Campos do Jacuípe, Bahia.
Vaqueiro baiano em 1910.

A cultura do interior da Bahia, é a cultura sertaneja, cultura interiorana marcada pela cultura do couro, culinária da região, festas e manifestações rurais e o vaqueiro, que lida com o gado no sertão baiano desde 1550 onde surgiu durante o povoamento e avanço da pecuária para o interior do estado, foi a primeira fixação do homem no interior da Bahia e de todo interior do Nordeste brasileiro. O vaqueiro foi o grande responsável por formar a cultura sertaneja do estado. [4] [5]

  1. MARIANO, Agnes (2009). A invenção da baianidade. São Paulo: Annablume. 310 páginas. ISBN 9788574198965 
  2. NOVA, Luiz. e FERNANDES, Taiane. «BAIANIDADE» (PDF). cult.ufba.br 
  3. LARIÚ, Nivaldo (1991). Dicionário de baianês. Salvador: [s.n.] 
  4. «Bahia – Ofício de Vaqueiros» 
  5. «O traje do vaqueiro nordestino» 

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