Dingo | |||||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||||
Vulnerável | |||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome trinomial | |||||||||||||||||
Canis lupus dingo (Meyer, 1793) | |||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||
O dingo (Canis lupus dingo), (Canis familiaris dingo) ou (Canis dingo) é uma espécie de canídeo selvagem encontrado na Austrália cujo status taxonómico continua a ser alvo de debate por parte da comunidade cientifica.[1] O dingo é o maior predador terrestre da Austrália, e desempenha um papel importante como principal predador. No entanto, o dingo continua ser considerado praga por parte de alguns criadores de gado, devido a ataques aos seus rebanhos. Por outro lado, sua predação sobre coelhos, cangurus e ratos pode ser benéfica para os produtores.
Para alguns australianos o dingo é considerado um ícone cultural. A sua introdução é vista como a principal causa para a extinção do tilacino ou tigre da tasmânia há dois mil anos, embora estudos recentes desafiem essa visão. Esses cães selvagens possuem um papel proeminente na cultura dos aborígenes australianos com várias histórias e cerimonias. Eles também são retratados em esculturas e pinturas rupestres.
O dingo habita principalmente pastagens, desertos e bordas de florestas. Eles geralmente fazem suas tocas em buracos de coelhos ou troncos caídos, normalmente próximos a cursos d'água permanentes. Apesar de ser um eficiente predador, está listado como vulnerável pela IUCN. Propõe-se que isso seja sobretudo devido à poluição genética: um conceito controverso segundo o qual o cruzamento com cães domésticos pode diluir ou melhorar ou piorar as adaptações únicas do dingo que lhe permitiram viver no ambiente australiano.