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O dispensacionalismo é uma cosmovisão bíblica com grandes repercussões na escatologia cristã, uma vez que afirma a segunda vinda de Jesus Cristo como sendo um acontecimento futuro neste mundo físico, envolvendo o arrebatamento da igreja e um período de sete anos de Grande Tribulação, após o qual acontecerá a batalha do Armagedon e o estabelecimento do Reino Milenar de Jesus Cristo que governará o mundo com seu trono estabelecido na cidade de Jerusalém.
O dispensacionalismo é uma abordagem hermenêutica da Bíblia que busca compreender e reconhecer as divisões da História da Redenção em dispensações (também denominadas épocas, eras, períodos ou mordomias), que representam as distintas interações entre Deus e a humanidade, a partir de pactos que foram celebrados. De acordo com o dispensacionalismo clássico, cada era do plano de Deus é administrada de determinada maneira, e a humanidade é responsabilizada como mordomo durante esse tempo. Sendo assim, sempre há um teste de Deus para com os homens, e caso a humanidade falhe nesse teste, um juízo é derramado sobre o mordomo da dispensação.
Como exemplo disso, pode-se citar o exemplo do relacionamento de Deus com Adão, que foi posto como o mordomo da criação de Deus no jardim do Éden. Porém, Adão pecou contra Deus desobedecendo-lhe quanto ao comer do fruto do conhecimento do bem e do mal. Posto isto, Deus expulsou Adão do jardim do Éden.[1]
As pressuposições dos dispensacionalistas começam com o raciocínio indutivo de que a história bíblica tem uma descontinuidade particular na maneira como Deus reage à humanidade no desdobramento de suas, às vezes supostas, vontades livres.[2]
A palavra "dispensação" deriva de um termo latino que significa "administração" ou "gerência", e se refere ao método divino de lidar com a humanidade e de administrar a verdade em diferentes períodos de tempo.