El ingenioso hidalgo Don Quixote de la Mancha. | |
---|---|
Dom Quixote. | |
Dom Quixote[1] [PT] Dom Quixote [BR] | |
Primeira edição de Dom Quixote. | |
Autor(es) | Miguel de Cervantes Saavedra |
Idioma | castelhano |
País | Espanha |
Assunto | Aventura |
Editor | Francisco de Robles |
Lançamento | 16 de janeiro de 1605 |
Edição portuguesa | |
Tradução | anônimo[2] |
Lançamento | 1794 |
Edição brasileira | |
Tradução | Almir de Andrade Milton Machado[3] |
Editora | Livraria José Olympio Editora |
Lançamento | 1952 |
Dom Quixote de la Mancha (Don Quijote de la Mancha em castelhano) é um livro escrito pelo espanhol Miguel de Cervantes (1547-1616). O título e ortografia originais eram El ingenioso hidalgo Don Quixote de La Mancha, com sua primeira edição publicada em Madrid, em 16 de janeiro de 1605.[4] É composto por 126 capítulos, divididos em duas partes: a primeira surgida em 1605 e a outra em 1615. A coroa espanhola patrocinou uma edição revisada em quatro volumes a cargo de Joaquín Ibarra. Iniciada em 1777 concluiu-se em 1780 com tiragem inicial de 1 600 exemplares.[5]
O livro surgiu em um período de grande inovação e diversidade por parte dos escritores ficcionistas espanhóis. Parodiou romances de cavalaria que gozaram de imensa popularidade no período e, na altura, já se encontravam em declínio. Nesta obra, a paródia apresenta uma forma invulgar. O protagonista, já de certa idade, entrega-se à leitura desses romances, perde o juízo, acredita que tenham sido historicamente verdadeiros e decide tornar-se um cavaleiro andante. Por isso, parte pelo mundo e vive o seu próprio romance de cavalaria. Enquanto narra os feitos do Cavaleiro da Triste Figura, Cervantes satiriza os preceitos que regiam as histórias fantasiosas daqueles heróis. A história é apresentada sob a forma de novela realista.
É considerada a grande criação de Cervantes. O livro é um dos primeiros das línguas europeias modernas e é considerado por muitos o expoente máximo da literatura espanhola. Em princípios de maio de 2002, o livro foi escolhido como a melhor obra de ficção de todos os tempos. A votação foi organizada pelo Clubes do Livro Noruegueses e participaram escritores de reconhecimento internacional.[6]