Este artigo ou parte de seu texto pode não ser de natureza enciclopédica. (Setembro de 2020) |
Doo-wop | |
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The Mills Brothers | |
Origens estilísticas |
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Contexto cultural | Década de 1930 a primeira metade da década de 1950, nos Estados Unidos |
Instrumentos típicos | |
Popularidade | metade da Década de 1940, início da Década de 1950 |
Formas derivadas | |
Formas regionais | |
Outros tópicos | |
Doo-wop é um estilo de música vocal baseado no rhythm and blues. Surgiu inicialmente na comunidade negra norte-americana, na década de 1930, e tornou-se popular nos Estados Unidos durante as década de 40 e 50.[1]
O estilo é caracterizado por um backing vocal harmonioso e suave, com coros que muitas vezes os cantores faziam com a boca, imitando os próprios instrumentos musicais e que, frequentemente, repete onomatopeias.
Nos grupos vocais, cada cantor executava uma parte diferente da canção. Como não tinham dinheiro para comprar instrumentos musicais, a maior parte dos grupos desse estilo começou cantando o estilo a cappella, ou seja, a "parte cantada" de cada canção.
O doo-wop entrou em declínio na segunda metade dos anos 1950, com a ascensão de novos estilos de rock and roll - especialmente da Invasão Britânica. Contudo, grupos brancos como Beach Boys, influenciados pelo jazz-vocal (The Four Freshmen, entre outros)[2] e doo wop,[3][4] mantiveram o estilo com bastante sucesso nos anos de 1960, modernizando-o com a surf music vocal e, pouco depois, com o pop sofisticado e a música psicodélica, com vocais cada vez mais trabalhados e complexos.
O doo-wop foi de grande importância na construção da soul music, sobretudo na gravadora Motown.
No Brasil, o estilo foi representado por grupos como Golden Boys (Jovem Guarda) e João Penca e seus Miquinhos Amestrados (Anos 80)
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(ajuda)
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