Dubstep

Dubstep
Origens estilísticas Dub - Techno - Drum’n’bass - 2-step garage - UK Garage
Contexto cultural Início da década de 2000 Londres
Instrumentos típicos Teclado - Sintetizador - Computador
Popularidade Final da década de 2000 e início da década 2010
Formas derivadas Post-Dubstep
Subgêneros
Brostep, Gorestep, Melodic Dubstep, Riddim, Deathstep,Vomitstep
Gêneros de fusão
Chillstep, Gorestep,[1][2][3] Drumstep, Dubstyle, Reggaestep, Hybrid Trap
Outros tópicos
Grime - Bassline

Dubstep é um gênero de música eletrônica que se originou no Sul de Londres, Inglaterra em meados finais da década de 1990. O site de música Allmusic descreveu seu som como "linhas de baixo muito fortes e padrões de bateria reverberantes, samples cortadas e vocais ocasionais."

Suas origens remontam ao ano de 1999, sendo caracterizado por lançamentos em B-sides de discos 2-step garage. Essas faixas foram remixes mais experimentais, com menos ênfase nos vocais, e tentava incorporar elementos de breakbeat e drum and bass no 2-step. Em 2002, estas e outras músicas de dark garage começavam a ser exibidas e promovidas nas noites do London's night club Plastic People, na noite de "Forward", passando a ser consideravelmente influente para o desenvolvimento do dubstep. O termo "dubstep", em referência a um gênero de música começou a ser usado por volta de 2002 por grupos como Big Apple, Ammunition e Tempa, logo a criação desses remixes começaram a se tornar mais visíveis e distintos de 2-step e grime.[4]

Um apoiador antigo do dubstep era o DJ John Peel da BBC Radio 1, que começou a tocar o gênero a partir de 2003. Em 2004, último ano de seu programa, seus ouvintes votaram em Distance, Digital Mystikz, e Plastician (anteriormente Plasticman) no "Top 50 do Ano" de seu programa.[5] O dubstep começou a se espalhar para além de pequenas cenas locais no final de 2005 e início de 2006; muitos sites dedicados ao gênero surgiram na internet, ajudando no crescimento da cena, como dubstepforum, o site de download Barefiles, e blogs como gutterbreakz.[6] Ao mesmo tempo, o gênero estava recebendo ampla cobertura em revistas de música como The Wire e publicações online, tais como Pitchfork Media, com uma categoria The Month In: Grime/Dubstep. O interesse em dubstep cresceu significativamente quando a DJ Mary Anne Hobbs da BBC Radio 1 começou a defender o gênero, com um programa dedicado ao dubstep (intitulado "Dubstep Warz") em janeiro de 2006.[7][8][9]

No final da década, o gênero começou a se tornar mais bem-sucedido comercialmente no Reino Unido, com mais singles e remixes que entravam nas paradas musicais. Jornalistas e críticos de música também notavam uma influência do dubstep no trabalho de vários artistas pop. Nesta altura, os produtores também começaram a fundir elementos do som dubstep original com outras influências, criando gêneros novos.

Em 2006, o estilo se consolidou com o lançamento de 4 álbuns: "Memories of the Future", do Kode 9; "Burial", auto-intitulado álbum de estreia do produtor anônimo londrino Burial; "Copyright Laws", de MRK1 (Markone); e "Skream!", de Skream (Oliver Jones).[10]

Em 2010, com o lançamento da EP Scary monsters and nice sprites, o produtor musical americano Skrillex foi responsável por uma nova explosão de popularidade do gênero, bem como drásticas mudanças em sua estrutura, criando assim o subgênero Brostep, forma atualmente mais popular de dubstep. Após Scary monsters and nice sprites consolidar esta nova era para o género, vários outros produtores de brostep começaram a surgir, tais como Zomboy, Knife party e Virtual Riot. Perdendo muito de sua origem, nos anos iniciais, apesar de manter o alto use de basses e foco na sub-bass, assim como o BPM de 140, brostep buscou a maioria de suas características de gêneros como Electro House e Glitch, tornando-se muito semelhante a complextro. Muitos creditam a real invenção do subgênero Brostep ao produtor musical Rusko, e não a Skrillex, usando como exemplo músicas de dubstep com um estilo muito semelhante a Brostep feitas por rusko em meados de 2007.

  1. Vox Magazine, ed. (1 de dezembro de 2011). «Borgore brings 'Gorestep' to The Blue Notework». Joanna Demkiewicz. Consultado em 25 de agosto de 2018. Arquivado do original em 2 de fevereiro de 2017 
  2. EDM Red, ed. (3 de dezembro de 2015). «Borgore en Madrid con Zoológico Club». Ramón Vicente 
  3. What is Gorestep?
  4. IMO Records "Hatcha Biography" Arquivado em 12 de janeiro de 2012, no Wayback Machine., IMO Records, London
  5. «Keeping It Peel: Festive 50s – 2004». BBC Radio One. BBC. Consultado em 31 de março de 2011 
  6. Wilson, Michael (1 de novembro de 2006). «Bubble and Squeak: Michael Wilson on Dubstep». Artforum International. Consultado em 31 de março de 2011 
  7. de Wilde, Gervase (14 de outubro de 2006). «Put a Bit of Dub in Your Step». The Daily Telegraph. London. Consultado em 31 de março de 2011 
  8. O'Connell, Sharon (4 de outubro de 2006). «Dubstep». Time Out London. Time Out Group. Consultado em 21 de junho de 2007 
  9. Clark, Martin (16 de novembro de 2006). «The Year in Grime and Dubstep». Pitchfork Media. Consultado em 21 de junho de 2007 
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