Um eclipse é um evento astronômico que ocorre quando a posição de um objeto celeste em trânsito é coincidente ou atravessa, na posição aparente de outro, mais distante.
O termo é derivado do grego antigo ἔκλειψις (ékleipsis), do verbo ἐκλείπω (ekleípō), "deixar para trás", uma combinação do prefixo ἐκ- (ek-), das preposições ἐκ, ἐξ (ek, ex), "fora", e o verbo λείπω (leípō), "deixar" .[1]
Quando acontece um eclipse num sistema planetário, (não precisa ser o Sistema Solar), resguardando as devidas proporções, forma um tipo de maré de sizígia, que é a soma da forças gravitacionais dos astros envolvidos.[2] Contudo, o termo eclipse é usado com mais frequência para descrever o fenômeno envolvendo o Sol, a Terra e a Lua. O eclipse solar tem esse nome porque o disco lunar oculta o disco solar, o eclipse lunar é quando a sombra da Terra é projetada na superfície lunar.
Entretanto, para efeitos de cálculos de distâncias, a ocultação, ocorrida em eventos além do sistema Terra-Lua, podem servir de referências por exemplo: um planeta quando riscado pela sombra de uma de suas luas ou uma lua entrando no cone de sombra do planeta que orbita, serve de estimativa para saber volume, distância e novas descobertas, quando os anéis (inobserváveis da Terra) de planetas gigantes, ocultam o raio de luz de uma estrela em trânsito nesse meio. Um sistema estelar binário também pode produzir eclipses se o plano de suas órbitas intersecta a posição do observador.