A economia institucional ou institucionalismo é uma corrente do pensamento econômico que surgiu nos Estados Unidos, no início do século XX, impulsionada principalmente pelos escritos de Thorstein Veblen, John Rogers Commons e Wesley Clair Mitchell. Concentra-se na compreensão do papel das instituições na moldagem do comportamento econômico. Essa corrente teve seu apogeu nos anos 1920 e 1930, influenciando significativamente as medidas tomadas à época do New Deal. A escola institucionalista incorpora as contribuições da escola histórica alemã e, eventualmente, as teses institucionalistas aproximam-se do substantivismo de Karl Polanyi.
Originalmente, seu foco reside na dicotomia formulada por Veblen, que consiste na oposição entre os comportamentos cerimoniais (produzidos pelas instituições) e os comportamentos industriais (produto da tecnologia), sendo esses últimos fatores de progresso.
Além disso, os institucionalistas incorporaram do pragmatismo uma concepção de indivídulo na qual o comportamento é função das crenças e dos hábitos, bem como, em alguns casos, dos instintos (ver, além de Peirce, os escritos de William James e John Dewey).
A denominação e os elementos centrais dessa vertente do pensamento econômico aparecem pela primeira vez no artigo de Walton Hale Hamilton, publicado em 1919 em The American Economic Review.[1][2]